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Segurança nas escolas de Manaus; e o mundo paralelo do prefeito David Almeida

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“Vocês sabiam que nas escolas municipais nós temos botão de pânico? Nós temos monitoramento? Nós temos todo um…(parte inaudível), nós temos sala de confinamento? Lugares de confinamento dentro das escolas, isso é uma boa pauta para que vocês possam explorar para que Manaus passe a ser conhecida dessa forma”, disse o Prefeito de Manaus, David Almeida.

Essa fala ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (10/04), após um atentado em um colégio particular e diversas denúncias de compartilhamento em grupos de WhatsApp de milhares de mensagens, fotos, vídeos e áudios falando de supostas ameaças de ataques a escolas que poderiam ocorrer nos próximos dias na capital amazonense. Mas, segundo Almeida, as escolas de Manaus estão completamente preparadas para esse tipo de situação.

E a pedido do Prefeito, exploraremos esse assunto, que diz muito sobre como o gestor de Manaus está conduzindo essa grave situação. Em meio a mais uma fala mentirosa e infeliz, a realidade que vivem alunos e profissionais da educação, diante dos últimos acontecimentos no Brasil, demonstra o mundo paralelo que David Almeida vive.

Botão de pânico? Monitoramento? Sala de confinamento? Certamente essas escolas não são em Manaus.

Vários pais, professores e gestores de escolas municipais de Manaus entraram em contato com o Primeiro Portal, para reclamar da falta de segurança que estão vivendo nos ambientes educacionais devido as constantes ameaças de ataques, e também para demonstrar a revolta com o pronunciamento do prefeito; querendo vender uma imagem que não existe nas escolas manauaras, brincando com a segurança de alunos e profissionais da educação que estão expostos à qualquer tipo violência diariamente.

O pânico generalizado que tomou conta da cidade e vem fazendo com que muitos pais não queiram deixar seus filhos irem às escolas por medo do que possa acontecer, pois a precariedade nas estruturas escolares não apresenta nenhum tipo de segurança.

A redação do Primeiro Portal entrou em contato com a assessoria da prefeitura de Manaus e com a Semed para solicitar as informações expostas acima pelo gestor municipal, mas, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta. Seguimos no aguardo das informações por parte das secretarias.

Segundo professores, gestores e pais que entraram em contato com o www.oprimeiroportal.com.br, o contrato de monitoramento existente foi feito na gestão Amazonino Mendes, estando obsoleto e não prevendo as dificuldades atuais.

Estaremos também fazendo as mesmas solicitações ao TCE-AM e Ministério Público, tendo em vista que a sonegação de informações é crime!

Fala do prefeito de Manaus, David Almeida:

Ataques a educação

Pânico, perda e insegurança; um sentimento compartilhado por diversos pais nos últimos dias. O ambiente educacional no Brasil virou cenário medo, devido aos últimos ataques realizados em escolas e creches por alunos e civis; uma juventude emocionalmente frustrada e dependente das tecnologias.

Manaus, vivenciou na tarde da última segunda-feira (10/04), momentos de desespero no Instituto Adventista do Amazonas, onde um jovem de 12 anos, aluno da instituição, conseguiu entrar na escola com uma faca e bombas caseiras. Na ocasião, ele acabou ferindo duas alunas e também quebrou um vidro e feriu uma professora. Por sorte, o autor do atentado foi contido por outros professores, evitando que mais pessoas ficassem feridas.

A sequência de ocorrências em creches e escolas no Brasil, despertou a indignação da população sobre as medidas que órgãos públicos municipais, estaduais e federais estão adotando para acabar com esses casos, levando mais segurança para dentro dos ambientes educacionais.

Outros casos recentes, que chocaram a população, foi de um estudante que matou a facadas uma professora de 71 anos em uma escola na zona oeste de São Paulo. Seguido de outra tragédia que ocorreu em Blumenau, onde um homem, 25 anos, invadiu uma creche com um machadinho e matou 4 crianças e deixou outras 5 feridas. Todos esses acontecimentos em menos de um mês!

Para que cenas como essas não se repitam, precisamos de medidas eficientes das autoridades para prevenir esses atos. Lembramos as autoridades, que mentir sobre assunto tão sério, pode se caracterizar omissão, e em casos mais graves, co-autoria. Pedimos aos pais que observem seus filhos e o que eles andam levando para as escolas, pois isso, não é invasão de privacidade, e sim, cuidado com os seus e o próximo!

Amazonino Mendes, ex-governador do AM, morre aos 83 anos

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Morreu, neste domingo (12), o ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, aos 83 anos. Filiado ao Cidadania, Mendes disputou sua última eleição em outubro do ano passado, quando tentou voltar ao cargo de governador do estado pela quinta vez. O político deixa três filhos.

Amazonino estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 25 de dezembro.

O quadro de saúde de Amazonino veio se agravando ao longo dos últimos anos. Por conta da idade, o político, que concorreu ao governo do estado em outubro de 2022, chegou a reduzir a agenda de campanha e evitou grandes mobilizações no interior do estado.

Em novembro do ano passado, Mendes foi internado pela primeira vez para tratar uma crise de diverticulite – inflação no intestino grosso – e uma pneumonia.

Na época, o ex-governador chegou a ser levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas com a melhora foi transferido para um quarto. Ele teve alta no dia 6 de dezembro.

Logo depois, no dia 18 de dezembro, Amazonino chegou a passar por uma consulta médica após voltar a apresentar problemas respiratórios. Logo após, havia uma expectativa de o político voltasse para Manaus, para passar o Natal com a família. No entanto, por orientação médica, permaneceu em São Paulo.

Após uma nova piora no quadro respiratório, voltou a ser internado no dia 25 de dezembro. Lá, ainda chegou a receber uma visita do presidente Lula, que passava por exames de rotina antes da posse.

Ainda não há informações sobre o velório e o traslado do corpo para Manaus, onde o político deve ser velado e sepultado.

Veja a biografia do político

Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas. — Foto: Divulgação
Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas. — Foto: Divulgação

Amazonino Armando Mendes nasceu em Eurinepé, interior do Amazonas, em 16 de novembro de 1939. Se formou em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e fez longa carreira política dentro do estado atuando quatro vezes como governador do Estado, uma vez como senador e três vezes como prefeito de Manaus.

Em abril de 1983, iniciou a carreira política ao ser nomeado prefeito da capital. Em seu mandato, deu especial atenção à urbanização dos bairros periféricos. Logo em seguida, em 1987, Amazonino iniciou o primeiro mandato como governador. Entre 1991 e 1992, exerceu o cargo de senador da República.

Em 1994, Amazonino foi novamente eleito governador do Amazonas, já no primeiro turno. Depois foi reeleito em 1998. Em seu governo, criou o polo graneleiro de Itacoatiara (AM) e a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás). Implantou também o programa denominado Terceiro Ciclo, destinado a promover o desenvolvimento do interior do estado através da produção de grãos.

Mantendo as contas do governo sob controle, Amazonino criou a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em 2001. No mesmo mandato intensificou a construção de escolas e postos de saúde pelo estado. Ao fim do mandato, em 2003, ficou fora dos holofotes até 2008, após amargar derrotas em tentativas de eleições para prefeitura e governo entre 2004 e 2006.

Em 2008 foi eleito novamente à prefeitura, desta vez em uma candidatura polêmica e sob muitas críticas de órgãos. Ele chegou a ser cassado após ele e seu vice Carlos Souza serem julgados por por compra de votos e captação ilícita de recursos para campanha eleitoral. Os advogados recorreram da decisão e Amazonino tomou posse em 2009.

Em 2011, durante o mandato como prefeito, o político protagonizou uma polêmica com uma moradora de uma comunidade carente de Manaus, onde morreram uma mulher e duas crianças soterradas sob um barranco.

Na época, Mendes disse que as pessoas na comunidade Santa Marta, na Zona Norte da capital amazonense, ajudariam a prefeitura “não fazendo casas onde não devem”, ao que a moradora não identificada retrucou: “Mas a gente está aqui porque não tem condição de ter uma moradia digna”. O prefeito respondeu: “Minha filha, então morra, morra”.

Em 2017 voltou a assumir o Governo do Amazonas após eleições suplementares para substituição do então governador José Melo e do vice Henrique Oliveira. Tentou a reeleição em 2018, mas foi derrotado pelo estreante Wilson Lima. No fim de sua trajetória política amargou outras duas derrotas: uma em 2020 para um novo mandato à frente da Prefeitura de Manaus, e em 2022, a última vez que concorreu ao governo do estado.

Ao longo de sua vida, Amazonino recebeu diversas homenagens, como, a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, Grau de Grã-Cruz, Superior Tribunal do Trabalho (1987); medalha de Honra ao Mérito, conferida pela SUDAM (1991); comenda de Ordem ao Mérito de Tocantins, Grau de Grão-Cruz, conferida pelo Estado de Tocantins (1991); Grande Medalha da Inconfidência, outorgada pelo Estado de Minas Gerais; cidadão Benemérito de Todos os Municípios do Estado do Amazonas; cidadão Benemérito da Cidade de Miami Beach – USA; e cidadão Benemérito do Município de Praia Grande – SP.

Amazonino também foi o criador e presidente do Forum dos Governadores da Amazônia. Também foi o mentor, em 1987, do Instituto Superior de Estudos da Amazônia (ISFA), e, posteriormente, foi eleito presidente do órgão por unanimidade pelos Governadores dos estados integrantes da Amazônia Legal, além de diretor e professor do curso de Direito Rodoviário, ministrado no Departamento de Estradas e Rodagem do Amazonas (DER-AM).

Filho de Armando de Souza Mendes e Francisca Gomes Mendes, Amazonino foi casado com Tarcila Prado de Negreiros Mendes que morreu em 2015, com quem teve três filhos.

*g1 Amazonas

Policiais resgatam oito pessoas feitas reféns por piratas no Amazonas

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Oito tripulantes, incluindo uma criança de oito meses, foram resgatadas por policiais militares de um barco pesqueiro próximo à Ilha do Botija, no Rio Solimões, nas imediações da cidade de Coari (distante 370 quilômetros de Manaus), na segunda-feira (13). Eles foram feitos reféns por piratas e estavam presos no porão da embarcação.

Policiais militares da Base Arpão, delegacia flutuante em Coari, receberam denúncia anônima por volta das 10h30 de que um tripulante de barco pesqueiro havia comunicado a seu proprietário em Santarém (PA) que estavam sendo abordados por piratas de rio.

Os policiais militares avistaram a embarcação minutos depois nas proximidades da Comunidade Novo Amazonas. Ao se aproximarem, observaram um bote de alumínio com cinco homens saindo da embarcação.

Os indivíduos resistiram à abordagem, atiraram nos policiais e navegaram em alta velocidade com o bote em direção à margem. Eles abandonarem o bote e fugiram pela mata. Os policiais realizaram uma varredura na área, mas nenhum deles foi encontrado. No bote abandonado os policiais encontraram duas pistolas carregadas de munições.

De volta ao barco pesqueiro, os policiais encontraram cinco homens adultos, duas mulheres adultas e a criança de oito meses. As mulheres, a criança e um homem foram levados à Base Arpão para prestarem depoimento. Eles informaram que os criminosos foram vistos momentos antes de abordarem a embarcação, e logo em seguida atracaram e fizeram todos reféns.

Segundo a polícia, os bandidos procuravam drogas e começaram a revirar o porão do barco que levava cargas de peixe de manejo. O pescado foi retirado do gelo e espalhando sobre o convés.

Segundo a polícia, os tripulantes sofreram tortura e violência psicológica para entregarem as drogas, entretanto, estes levavam apenas pescado. Os bandidos passaram três horas na embarcação antes da chegada da polícia.

Fonte: Amazonas Atual/Foto: Divulgação

Projeto de Joana Darc quer implementar sistema de multas por maus-tratos aos animais vinculados ao CPF

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A deputada estadual Joana Darc (UB), autora do Projeto de Lei (PL) n° 1003/2024, defende que a propositura seja aprovada na volta dos trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A proposta pretende instituir o “Sistema Estadual de Multa por Maus-Tratos a Animais Vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas CPF”, para garantir a efetividade das penalidades aplicadas em casos de maus-tratos à fauna.

A justificativa aponta que o abandono e os maus-tratos aos animais são problemas persistentes que exigem medidas rigorosas para garantir a proteção e o bem-estar animal. Para a parlamentar, apesar das legislações existentes, a aplicação das penalidades muitas vezes enfrenta desafios relacionados à identificação e cobrança dos infratores.

“Esse Projeto de Lei propõe a vinculação das multas por maus-tratos aos animais, sejam domésticos ou silvestres, ao CPF ou CNPJ do infrator, aumentando a eficiência no cumprimento das sanções no Amazonas. Todos os dias recebemos diversos casos e com essa lei é possível monitorar e cobrar as penalidades com mais eficiência, dificultando a impunidade”, defendeu.

Experiências similares em outros estados e países demonstram que a aplicação rigorosa de penalidades financeiras reduz significativamente a reincidência de infrações.

Impacto educacional

A propositura reforça a fiscalização e integração com sistemas estaduais, amplia a capacidade de identificação e responsabilização de infratores.

Para Joana Darc, o impacto educacional que carrega a propositura serve para contribuir na educação sobre os crimes de maus-tratos aos animais, trazendo mais proteção à fauna silvestre e doméstica do Amazonas.

“As penalidades mais rigorosas contribuem para a conscientização da sociedade sobre a gravidade dos maus-tratos aos animais. Isso é um crime que precisa ser combatido de todas as maneiras, e sabemos que fazer doer no bolso do indivíduo faz com que alcancemos resultados positivos quando o assunto é reduzir os casos de animais maltratados”, disse.

Destino das multas

O projeto defende que a destinação das multas seja enviada para o Fundo Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal, para ficar garantido que os recursos sejam utilizados para resgate, cuidado e reabilitação de animais vítimas de maus-tratos no Amazonas.

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Assessoria de Comunicação – Jeff Castro/ Foto: Assessoria

Com apoio do Governo do Amazonas pesquisa identifica zoonoses em carnes de animais silvestres no Médio Solimões

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A pesquisa recebe fomento da Fapeam, por meio do Programa de Apoio à Pesquisa–Universal

Entre 2019 e 2021, uma pesquisa evidenciou que 78% das 170 amostras de carne caça de animais silvestres coletadas em Coari (a 363 quilômetros de Manaus), estavam contaminadas com Mycobacterium leprae, bactéria que dá origem a hanseníase, além de outros patógenos que dão origem a outras doenças como a leishmaniose, doença de Chagas e toxoplasmose. Foi o que apontou pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

O estudo intitulado “Carne de Caça e saúde Humana: levantamento e detecção de zoonoses em carnes de caça comercializada na região do médio Rio Solimões”, foi coordenada pela doutora em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva, Waleska Gravena, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Amparada via Programa de Apoio à Pesquisa–Universal Amazonas da Fapeam, edital Nº 006/2019, a pesquisa consta no Portfólio de Investimentos e Resultados de Pesquisas do Amazonas – Vol.03, organizado pela Fapeam.

O objetivo do estudo foi quantificar o número de animais silvestres mortos para alimentar a população no Médio Solimões e alertar sobre os riscos que esse consumo pode acarretar. Foram coletadas amostras de tecido muscular de 2 centímetros cúbicos, com ajuda de policiais civis, em feiras e com a população do município.

O estudo verificou a presença das bactérias usando técnicas para analisar o DNA. Para a pesquisadora, o apoio da Fapeam é importantíssimo para a realização de análises de patógenos e das possíveis zoonoses que podem ser adquiridas através do contato com as carnes contaminadas, além da difusão da ciência.

“Mesmo antes da pandemia, já estávamos conscientes da importância deste tipo de estudo para a nossa região. Existem inúmeros patógenos que podem gerar zoonoses que ainda são desconhecidas. A Amazônia, como um todo, possui muitos aspectos a serem estudados, e o apoio da Fapeam em nosso estado é imprescindível para que estas pesquisas ocorram”, destacou Gravena.

Zoonoses em carnes de caça

Durante a análise das amostras também foram identificadas sinais de contaminação de 68% por Trypanosoma Cruzi (que causa a doença de Chagas), e 30% por Toxoplasma gondii (responsável pela toxoplasmose).

A bactéria que dá origem à hanseníase é transmitida por meio de secreções, e pode sobreviver fora do corpo por tempo variável a depender das condições climáticas.

“Quando o animal é tratado e durante seu armazenamento, os tecidos continuam liberando secreções e podem contaminar as outras carnes, e os utensílios utilizados”, explicou.

Durante a pesquisa, foi possível identificar carne de caça de nove mamíferos: veado, anta, queixada, caititu, paca, cutia, tatu, capivara e peixe-boi. Dos nove tipos de mamíferos encontrados na pesquisa, três (anta, queixada e peixe-boi) são espécies listadas no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) como vulneráveis à extinção.

A Pesquisadora faz um alerta à população sobre consumo desses tipos de proteínas e reascende debates sobre a proliferação de doenças transmitidas por animais silvestres para pessoas.

“O estudo mostra os perigos que a população está correndo ao entrar em contato com animais silvestres. Estes animais são, em sua maioria, reservatórios de doenças, algumas já conhecidas, mas muitas que ainda necessitam estudos”, finalizou Waleska Gravena.

Em 2022, o resultado da pesquisa foi apresentado na VI Semana de Nutição com o tema “(In)Segurança Alimentar no Médio solimões, além de palestra aos discentes do curso de Ciências, Biologia e Química. Como resultado da pesquisa está sendo preparado um manuscrito para divulgação científica, além da intenção de testar outros patógenos que podem infectar humanos.

Universal Amazonas

O projeto foi desenvolvido com apoio do Programa de Apoio à Pesquisa–Universal Amazonas da Fapeam, edital Nº 006/2019, e continua sendo desenvolvido, agora com o apoio do Programa Universal – FAPEAM 20 anos, edital Nº 001/2023. O Programa Universal apoia atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, ou de transferência tecnológica, que representem contribuição significativa para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Amazonas.

Foto: Arquivo/Fapeam

Contatos para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam): Marlúcia Seixas – 3878-4011 e 98407-8495/ E-mail: decon@fapeam.am.gov.br

 

Janeiro: o mês da conscientização sobre a saúde mental

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O primeiro mês do ano ganhou destaque nos últimos anos com a campanha “Janeiro Branco”, voltada à conscientização sobre a saúde mental e emocional da população. Criada em 2014 pelo psicólogo Leonardo Abrahão, fundador do Instituto Janeiro Branco, a iniciativa busca combater o estigma em torno das questões psicológicas e incentivar o cuidado com o bem-estar da mente. O objetivo é promover um espaço de diálogo aberto sobre um tema que ainda é considerado tabu em diversas culturas.

O mês de janeiro foi escolhido por simbolizar um período de renovação, em que muitas pessoas traçam metas e propósitos para o novo ano. Associar essa época ao autocuidado é uma forma de estimular a atenção à saúde emocional. A cor branca, usada como símbolo da campanha, representa paz, esperança e recomeço, além de remeter a uma “tela em branco”, que convida à reflexão e ao autoconhecimento.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) aponta um crescimento na prevalência desses problemas, especialmente entre jovens e adolescentes. A pandemia de COVID-19 intensificou essa realidade, com aumentos significativos nos casos de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. Segundo a Fiocruz, 47% dos brasileiros apresentaram sinais de ansiedade e 29% de depressão durante o isolamento social.

Campanhas como o Janeiro Branco são essenciais para romper o silêncio em torno desses problemas e encorajar as pessoas a buscarem apoio antes que os sintomas se agravem. A psicóloga Alcilene Moreira, responsável técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, reforça a importância de tratar o bem-estar mental com a mesma seriedade da saúde física.

“Na nossa clínica, percebemos um aumento na procura por atendimento psicológico, especialmente entre jovens e adultos que enfrentam desafios emocionais. O Janeiro Branco é uma oportunidade para mostrar que buscar ajuda não é fraqueza, mas coragem e responsabilidade. O autocuidado, que abrange tanto o corpo quanto a mente, é essencial para uma vida saudável e equilibrada. Precisamos desmistificar o preconceito e priorizar a saúde emocional”, explica Alcilene.

A campanha também tem ganhado força nas redes sociais, onde relatos pessoais ajudam a desconstruir estigmas. Instituições de ensino, empresas e órgãos públicos têm aderido à iniciativa com ações educativas, como palestras e atendimentos gratuitos, ampliando o alcance da conscientização.

Para além das campanhas, é fundamental que o cuidado com a saúde mental se torne parte da rotina, desde a infância até a vida adulta. O Janeiro Branco nos convida a refletir sobre a importância de cuidar de nossa mente com a mesma dedicação com que cuidamos do corpo, buscando suporte sempre que necessário.

Clínica-Escola de Psicologia
A Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, localizada na Av. Getúlio Vargas, no Centro, oferece serviços como psicoterapia individual, escuta emergencial, psicodiagnóstico, ludoterapia e estimulação cognitiva para crianças a partir de sete anos e adultos de até 70 anos. Os atendimentos são realizados por profissionais especializados ou alunos supervisionados por professores, com um valor simbólico. Para agendamentos, entre em contato pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou diretamente na unidade.

 

 

*Com informações da Assessoria/ Foto: Assessoria 

Processo Seletivo para Curso Técnico em Agronegócios do Senar Amazonas está com Inscrições abertas até 17 de Janeiro

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O curso visa fornecer uma formação sólida e técnica para aqueles que buscam aprimorar sua atuação no mercado agropecuário, com foco no desenvolvimento de competências voltadas à gestão, sustentabilidade e inovação no setor.

O Senar Amazonas está com inscrições abertas para o processo seletivo do Curso Técnico em Agronegócio, que será oferecido no primeiro semestre de 2025. O curso, na modalidade a distância com atividades presenciais em Manaus, é uma excelente oportunidade para produtores rurais, seus familiares e colaboradores se qualificarem e aprimorarem seus conhecimentos no setor agropecuário.

As inscrições para o curso, que são gratuitas, vão até o dia 17 de janeiro de 2025. O Senar prioriza a seleção de produtores rurais, seus familiares e colaboradores, mas os cursos também estão abertos a outros interessados na área do agronegócio.

Importância da Qualificação no Setor Agropecuário no Amazonas

O setor agropecuário local, um dos pilares da economia estadual, exige profissionais capacitados para implementar novas tecnologias, garantir uma gestão eficiente e melhorar a competitividade da produção. A formação técnica oferecida pelo Senar Amazonas visa atender a essas necessidades, permitindo que os participantes adquiram as competências necessárias para lidar com os desafios logísticos, explorar novas oportunidades de mercado e contribuir para a sustentabilidade do setor.

As inscrições podem ser feitas até 17 de janeiro de 2025. Para mais informações acesse o edital completo no link: www.senar.org.br/etec.

Serviço
Curso Técnico em Agronegócio – Senar Amazonas
Modalidade de Ensino: 80% online e 20% presencial
Forma de Oferta: Subsequente (é necessário ter o ensino médio completo)
Carga Horária Total: 1.200 horas
Duração do Curso: 2 anos
Período de Inscrição: Até 17 de janeiro de 2025
Inscrições: www.senar.org.br/etec

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Foto: Arquivo/Senar-Am
Contatos para a imprensa: Bárbara França – Assessoria de Comunicação do Sistema Faea Senar Fundepec-Am | (92) 984422380/ Foto; Assessoria

Ucrânia lança ‘ataque massivo’ com mais de 200 mísseis e drones contra cidades russas

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A Ucrânia lançou um “ataque massivo” com mais de 200 mísseis e drones contra diversas cidades russas nesta terça-feira (14), segundo autoridades militares e a mídia ucraniana.

O ataque ucraniano atingiu diversos alvos em Engels, Saratov, Kazan, Bryansk e Tula, segundo Andriy Kovalenko, chefe do Centro Oficial da Ucrânia Contra a Desinformação. Kovalenko afirmou à TV ucraniana que os ataques tiveram como alvo fábricas de produção de armas, refinarias de petróleo e armazéns.

Um canal russo no Telegram informou que a Rússia derrubou mais de 200 drones ucranianos e cinco mísseis balísticos de longo alcance ATACMS, fabricados nos Estados Unidos. O Ministério da Defesa russa afirmou que abateu 180 drones ucranianos, seis mísseis norte-americanos e oito mísseis balísticos Storm Shadow, fabricados pelo Reino Unido, nas últimas 24 horas.

Também nesta terça, a Rússia lançou um ataque aéreo contra cidades na Ucrânia. A Força Aérea ucraniana afirmou que derrubou 58 drones em 11 regiões diferentes do país.

Duas instalações industriais foram danificadas por um ataque massivo de drones nas cidades de Saratov e Engels, segundo o governador da região, que fica a cerca de 720 km a sudeste de Moscou.

A Ucrânia atacou a mesma região na semana passada e afirmou ter atingido um depósito de petróleo que abastecia uma base aérea de bombardeiros nucleares russos, provocando um grande incêndio que levou cinco dias para ser controlado.

Alexander Bogomaz, governador da região de Bryansk, no oeste da Rússia, disse que a Ucrânia havia lançado um grande ataque com mísseis, mas não especificou quais tipos foram usados.

Restrições de voo foram impostas nos aeroportos de Kazan, Saratov, Penza, Ulyanovsk e Nizhnekamsk, segundo o órgão regulador de aviação da Rússia.

Ameaça de mísseis

Não houve comentário imediato do Ministério da Defesa da Rússia. A Reuters não conseguiu confirmar o uso de mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA, conforme relatado pelo canal Shot, especializado nas operações militares russas.

A Ucrânia disparou pela primeira vez mísseis ATACMS e Storm Shadow britânicos contra a Rússia em 21 de novembro do ano passado, levando Moscou a responder com o lançamento de um novo míssil balístico hipersônico de alcance intermediário chamado “Oreshnik” (Aveleira) contra a Ucrânia.

O Kremlin afirmou que a Rússia retaliará, potencialmente com mais lançamentos do Oreshnik, sempre que a Ucrânia a atingir com essas armas.

O presidente Vladimir Putin declarou, em novembro, que a guerra na Ucrânia estava escalando para um conflito global, após os Estados Unidos e o Reino Unido permitirem, pela primeira vez, que a Ucrânia lançasse seus mísseis no interior da Rússia.

O presidente eleito Donald Trump pressionou por um cessar-fogo e negociações para encerrar rapidamente a guerra, levantando dúvidas sobre o apoio de longo prazo de Washington à Ucrânia.

A invasão russa à Ucrânia, em 2022, deixou dezenas de milhares de mortos, deslocou milhões de pessoas e desencadeou a maior crise nas relações entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis em Cuba, em 1962.

Fonte: G1/Foto: Google

Meta diz à AGU que quer diminuir “exageros”, mas combaterá violações

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A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg e dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirmou à Advocacia-Geral da União (AGU) que as mudanças anunciadas visam simplificar sistemas para diminuir o exagero na aplicação de políticas, além de reduzir erros. Além disso, assegurou que “em conformidade a política de direitos humanos, está profundamente comprometida com a liberdade de expressão”.

Segundo o documento de resposta às perguntas da AGU sobre o encerramento do programa de checagem de fatos, a Meta se comprometeu a usar seus sistemas para lidar com “violações de alta gravidade”.

“Até agora, vínhamos usando sistemas automatizados para detectar violações a todas as políticas. Vamos concentrar o uso desses sistemas para lidar com violações de alta gravidade, como terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes. Continuaremos também a utilizar os nossos sistemas automatizados para analisar conteúdos que incentivem o suicídio e a automutilação”, disse a Meta no documento enviado à AGU.

A Meta ressaltou ainda que os canais existentes para denúncias relativas a quaisquer violações de políticas permanecerão inalterados e continuarão disponíveis. Isso permite a qualquer usuário denunciar conteúdo que considere violador das políticas da empresa.

“Continuaremos a adotar medidas contra conteúdo que for violador em resposta. Também permanecem inalteradas as parcerias vigentes com diferentes agências governamentais”, informou.

A AGU informou que a equipe da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD) analisará as respostas que serão debatidas em reunião.

O que aconteceu:

  • O dono da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a remoção do sistema de checagem de dados, implementando as “notas de comunidade”, um sistema parecido com o da rede X;
  • A AGU pediu uma explicação formal da Meta sobre a mudança com explicações de como seria essa mudança no Brasil;
  • A Meta enviou as respostas nessa segunda-feira (13/1), por volta das 23h50;
  • A AGU debaterá as respostas da Meta por meio da equipe da PNDD.

Liberdade de expressão

A Meta ainda ressaltou à AGU que, “em conformidade a política de direitos humanos, está profundamente comprometida com a liberdade de expressão, direito humano fundamental que permite o exercício de muitos outros direitos”. Disse, no entanto, que “formas abusivas do exercício desse direito podem causar danos, especialmente para grupos vulneráveis”, completou.

A empresa de Zuckerberg ainda ressaltou ter desenvolvido sistemas complexos nos últimos anos para gerenciar conteúdo e que, embora “tenham sido bem-intencionados, se ampliaram ao longo do tempo até o ponto de termos às vezes exagerado na aplicação de nossas regras, limitando debate político legítimo e, com frequência, impedindo a livre expressão que pretendemos viabilizar”, disse.

Por fim, ressaltou que “as mudanças recentemente anunciadas pretendem enfrentar essa questão, como parte de nosso compromisso contínuo de melhorar e buscar o equilíbrio ideal entre a liberdade de expressão e a segurança. Nós continuamos a priorizar a segurança e a privacidade dos usuários e a levar a sério nosso papel de eliminar abusos de nossos serviços”.

Decisão da Meta

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou em 7 de janeiro, que as redes sociais da empresa – WhatsApp, Instagram e Facebook – deixarão de usar o seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade”. O novo sistema é semelhante ao implementado pela rede social X, o antigo Twitter, de Elon Musk.

“É hora de voltar às nossas raízes em torno da liberdade de expressão. Chegou a um ponto em que há muitos erros e muita censura. Estamos substituindo os verificadores de fatos por ‘notas da comunidade’, simplificando nossas políticas e nos concentrando na redução de erros. Estamos ansiosos por este próximo capítulo”, afirmou o CEO.

O anúncio foi feito por Zuckerberg em um vídeo postado no Instagram. Segundo o empresário, “os checadores de fato simplesmente têm sido politicamente parciais demais, destruindo mais confiança do que criaram”.

O que diz a AGU

Para a AGU, a Meta e outras big techs “devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro”.

O órgão federal reforça que essas grandes empresas devem adotar medidas para combater a desinformação para, pelo menos, mitigar os danos à população que usam esses produtos e serviços.

No ofício enviado para a Meta, a AGU destacou que é “imprescindível” a necessidade da empresa proteger os direitos fundamentais, com respeito à legislação infraconstitucional e à Constituição Federal de 1988.

Fonte: Metrópoles/Foto: Bloomberg Originals/YouTube/Reprodução

Em 2024, a Assembleia Legislativa do Amazonas avançou nas leis de proteção aos consumidores

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A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) reforça a cada ano seu compromisso com a proteção dos direitos dos consumidores e em 2024 não poderia ter sido diferente. Durante o último ano, a Casa Legislativa votou e aprovou diversas leis sobre o tema, que fortaleceram a segurança e a justiça nas relações de consumo no Estado.

Uma das principais legislações aprovadas foi a Lei nº 6.986/2024, do deputado Wilker Barreto (Mobiliza), proibindo que os consumidores de água e luz sejam cobrados com base em estimativa e/ou média de consumo anterior.

“Essa prática pode resultar em custos excessivos para os consumidores e ter implicações significativas no orçamento de quem faz esforços e se organiza para economizar”, explica Barreto.

Outra lei foi a de nº 6.926/2024, de autoria do presidente da Aleam, deputado estadual Roberto Cidade (UB), estabelecendo protocolos de proteção ao consumidor nos casos de pagamento de produto ou serviço em duplicidade. “Isso é fundamental para assegurar a confiança dos consumidores no mercado e promover relações comerciais justas”, aponta Cidade, explicando que o recebimento dos valores pagos em dobro é um direito do consumidor.

O crédito pode ocorrer, mas precisa ser aceito pelo consumidor. A retenção dos valores pagos em excesso é indevida e pode configurar uma prática comercial abusiva.

Além destas, a Aleam também aprovou as Leis nº 6.996/2024 e 6.851/2024, ambas do deputado Thiago Abrahim (UB). A primeira trata sobre a vedação às operadoras privadas de plano de saúde de suspenderem ou cancelarem, sem justa causa e sem prévio aviso, o fornecimento de seus serviços a consumidores com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Já a segunda lei dispõe sobre a vedação de cadastro ou “lista negra” de consumidores que proponha ação judicial em face de fornecedores de produtos e serviços.

O Legislativo Estadual produziu, ainda, a Lei nº 6.764/2024, do deputado Sinésio Campos (PT), tornando obrigatório que as empresas de cartões de crédito ou débito comuniquem sobre o bloqueio dos mesmos.

O Código de Defesa do Consumidor destacou Sinésio, instituiu a Política Nacional das Relações de Consumo com o objetivo de disponibilizar ao consumidor instrumentos capazes de colocá-lo em condições de igualdade perante o fornecedor.

“Ao estabelecermos sanções para as empresas que descumprirem a lei, estamos incentivando o cumprimento dessas obrigações, garantindo a eficácia da legislação e a proteção dos consumidores/clientes”, enfatizou Sinésio.

Já a Lei nº 6.760/2024, do deputado Mário César Filho (UB), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Aleam (CDC-Aleam), garantiu que os consumidores tenham direito de cancelar assinaturas de serviços on-line de forma rápida e simples, sem obstáculos.

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Texto – Diretoria de Comunicação / Aleam
Foto – Alberto César Araújo / Aleam

Operação resgata 82 sobreviventes e 36 corpos de homens presos em mina ilegal na África do Sul

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Uma operação de resgate que está sendo realizada desde esta segunda-feira (13) já conseguiu tirar 118 – 82 sobreviventes e 36 corpos – dos homens que estavam presos em uma mina ilegal perto de Stilfontein, na África do Sul, informou a polícia local em comunicado divulgado nesta terça-feira (14).

O anúncio do resgate, feito através de uma grande gaiola, segundo a polícia, ocorre dias após a divulgação de um vídeo da situação dos homens presos chocar o mundo: as imagens gravadas por um dos mineiros mostram que eles estavam vivendo em meio a corpos em decomposição.

Não se sabe quantas pessoas ainda estão na mina de ouro, que tem quase dois quilômetros de profundidade, mas a polícia afirma que ainda pode haver várias centenas e que todos enfrentarão acusações de mineração ilegal e imigração.

De acordo com as organizações pró-mineiros que divulgaram o vídeo, mais de 100 mortos foram reportados no local, onde os homens estão presos. Nas imagens, eles dão um testemunho sombrio sobre o agravamento da saúde de todos.

Cartas enviadas à superfície na semana passada afirmam que os alimentos enviados para baixo são insuficientes para alimentar todos.

A polícia começou a sitiar a mina em agosto e cortou o fornecimento de comida e água na tentativa de forçar os mineiros a subirem à superfície para que pudessem ser presos como parte da repressão à mineração ilegal.

Fonte: G1/Foto: REUTERS/Ihsaan Haffejee

Inscrições para o SiSu 2025 abrem nesta sexta-feira (17)

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Nesta sexta-feira, dia 17 de janeiro, começam as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (SiSu) 2025, uma das etapas mais aguardadas pelos estudantes que fizeram o Enem 2024.

Oferecendo milhares de vagas em universidades públicas de todo o Brasil, o programa é uma das principais portas de entrada para o ensino superior. As inscrições vão até o dia 21 de janeiro e podem ser feitas gratuitamente pelo Portal Único de Acesso.

Este ano, o processo será ainda mais competitivo, já que o SiSu contará com apenas uma edição, válida tanto para o primeiro quanto para o segundo semestre de 2025.

Se você está planejando usar sua nota do Enem para conquistar a tão sonhada vaga em uma universidade pública, é hora de se preparar. Confira abaixo todas as informações sobre quem pode participar, como usar sua nota do Enem e o cronograma completo para não perder nenhum prazo importante.

Quem pode participar do SiSu 2025?

O SiSu 2025 é destinado exclusivamente a estudantes que participaram do Enem 2024 e obtiveram nota maior que zero na redação. Treineiros não podem participar. Além disso, o programa utiliza as notas de todas as áreas de conhecimento avaliadas no exame (Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Redação) para compor a classificação.

Candidatos podem disputar vagas pela ampla concorrência ou por meio do sistema de cotas — que reserva oportunidades para grupos como estudantes de escolas públicas, pessoas de baixa renda, pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

Todos os candidatos concorrem inicialmente na ampla concorrência e, caso não atinjam a pontuação necessária, passam a ser avaliados dentro das regras específicas das cotas.

👉Leia também: O que os modelos de redação nota 1000 têm em comum? 

Como usar a nota do Enem?

A nota do Enem é o principal critério para a seleção no SiSu. Para aumentar as chances de aprovação, é essencial comparar sua pontuação com as notas de corte das edições anteriores. Outra dica é observar se a universidade ou curso de interesse atribui pesos diferentes às áreas do Enem, o que pode impactar sua classificação final.

Após ter conferido seu resultado do Enem 2024 nesta segunda-feira (13) na sua Página do Participante, você utilizará essa nota para se inscrever no Sisu entre os dias 17 e 21 de janeiro. 

Durante o período de inscrição do SiSu, é possível escolher até duas opções de curso, podendo alterá-las quantas vezes quiser. No entanto, a última inscrição registrada até o dia 21 de janeiro será considerada válida.

O acompanhamento diário das notas de corte, disponível no sistema do SiSu, é fundamental para ajustar suas escolhas e manter as melhores chances de aprovação.

Cronograma completo SiSu 2025 

  • Inscrições: 17 a 21 de janeiro de 2025
  • Resultado da chamada regular: 26 de janeiro de 2025
  • Matrículas: 27 a 31 de janeiro de 2025
  • Manifestação de interesse na lista de espera: 26 a 31 de janeiro de 2025

 

⚠️ Fique atento aos prazos e às atualizações no sistema durante o período de inscrição. Caso não seja aprovado na chamada regular, não se esqueça de manifestar interesse na lista de espera, uma chance extra para garantir sua vaga.

O SiSu 2025 é a oportunidade perfeita para quem sonha com o ensino superior público e gratuito. Prepare-se, escolha suas opções com cuidado e boa sorte!

Se você sentir que precisará se preparar mais um ano para conquistar sua aprovação no vestibular, conte com uma plataforma de estudos como a Estuda.com, que foi a chave da aprovação de +57 mil estudantes no Brasil. 🍀

 

 

 

*Fonte: Estuda.com/Foto: Reprodução