Em um comunicado enviado à tropa nesta quinta-feira (16), o comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Miguel Miné Ribeiro, anunciou a saída de comandantes de sete Comandos gerais da Força, entre eles o Comando Militar da Amazônia, que será comandando pelo general Ricardo Costa Neves, após a saída do general Archilles Furlan.
O general Furlan estava no comando da Amazônia desde o dia 10 de setembro de 2021, quando foi nomeado pelo então comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Natural de Itapira (SP), antes de assumir o CMA, o general exercia o cargo de comandante da 6ª Divisão de Exército, em Porto Alegre (RS).
Agora comandante da Amazônia, o general Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves estava no Comando Militar do Norte (CMN), desde agosto de 2022.
Entre outras funções, general Costa Neves foi comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e comandante de uma das mais prestigiadas instituições de ensino das Forças Armadas, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
Em 2020, assumiu o posto de comandante das tropas da ONU na República Democrática do Congo. Além disso. O general também foi Observador Militar na Missão de Verificação da ONU em Angola, de 1995 a 1996, durante a guerra civil naquele país.
Trocas
A troca de comando no Exército brasileiro é comum, e acontece, em média, a cada dois anos. No entanto, de acordo com apuração do UOL, a troca de sete comandos tiveram o anúncio antecipado. A passagem dee comando deve ocorrer em março, conforme apuração da reportagem.
Comando Militar do Planalto – sai general Gustavo Henrique Dutra de Menezes; entra Ricardo Carmona;
Comando Militar do Norte (CMN) – sai general Ricardo Costa Neves; entra general Guilherme Pinheiro.
Comando Militar do Oeste (CMO) – sai general Anísio David; entra general Luiz Baganha.
Comando Militar do Oeste (CMO) – sai general Anísio David; entra general Luiz Baganha
Comando Militar do Sul – sai general Fernando Soares; entra Hertz Pires.
O Comando Militar da Amazônia mantém vigilância nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.
*A crítica
