O número de israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo grupo terrorista Hamas subiu para 210, informou neste sábado, 21, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari.
“As famílias de 210 reféns foram notificadas de que os seus entes queridos estão atualmente detidos na Faixa de Gaza”, disse Hagari em coletiva. O número subiu de 203 para 210, mas Hagari advertiu que este dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 pessoas dadas como desaparecidas.
Entre os estrangeiros desaparecidos estão 12 latino-americanos, de acordo com informações oficiais. A lista de reféns não conta mais com Judith Tai Raanan e a sua filha adolescente, Natalie Raanan, duas americanas que o Hamas libertou na noite de sexta-feira por “razões humanitárias”.
Judith e Natalie Raanan foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e cruzaram a fronteira do enclave palestino com o Egito, de onde foram levadas para Israel. Até o momento, essas são as duas únicas pessoas confirmadas como reféns libertos por parte das autoridades israelenses.
“Dois de nossos reféns estão em casa. Não diminuiremos o esforço para trazer de volta todos os sequestrados e desaparecidos. Ao mesmo tempo, continuamos lutando até que a vitória seja alcançada”, disse Netanyahu num comunicado publicado no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira.
O porta-voz das FDI informou, ainda, que cerca de 700 mil palestinos já haviam se mudado para a parte sul de Gaza, enquanto o bombardeio aéreo continuava.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou no sábado que o número de mortos atingiu 4.469 pessoas, enquanto mais de 14 mil pessoas ficaram feridas, sendo 70% destas mulheres, crianças e idosos.
Mais de 1.400 pessoas em Israel foram mortas, principalmente no ataque inicial de 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram Israel.
*Estadão Conteúdos