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O Jovem General – O Agro 1

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Antes que a Brigada de Cavalaria Blindada inicie a ocupação da grande área descampada onde passará a noite, o General recebe um comunicado via rádio do CHEM: “General, o coronel Bento, comandante do Regimento de Carros de Combate de Rosário do Sul, pede autorização para reunir um grupo de seis “Forças Especiais” do seu Regimento e seguir até a ponte do rio Santa Maria. Há a informação segura que alguns militares do Batalhão de Engenharia de Combate Blindado estão no local, com o “trem explosivo” já configurado, para explodir o vão central da ponte e impedir a passagem por lá. Peço permissão para autorizar a “missão” para anular essa “ação de destruição”. O coronel Bento comandará o grupo”. O General não titubeia: “Autorizado! Me mantenha informado. E, também, cancela o acampamento no descampado e manda que as Unidades sejam supridas pelo Batalhão Logístico para que cada uma faça as suas refeições a partir de agora, como de praxe. Determine que todas as viaturas permaneçam no acostamento da rodovia. Sairemos após o churrasco”. Pouco depois, a tropa já está desembarcada e iniciam a “degustação” do churrasco. São 4.500 militares, mais aproximadamente mil caminhoneiros, 600 militares dos dois Regimentos de Carros de Combate anexados. Um total de 6.100 pessoas. Fora a gauchada civil. O estancieiro e produtor rural Domingos José de Almeida, um dos mais importantes produtores rurais do Rio Grande do Sul e líder das Cooperativas do Produtores Rurais e Pecuaristas do Estado, preparou toda a recepção ao Comboio. Ele mandou montar uma grande barraca, mais afastada da rodovia, com uma grande mesa de tábuas e bancos improvisados sobre cavaletes. Lá estavam todos os cavaleiros e amazonas que participaram da entrada em Rosário do Sul, mais as maiores lideranças do “Agro” gaúcho, além de representantes de dois bancos privados e, ainda, políticos de Direita do Estado. De Brasília veio o Deputado Federal Armando Carlos Jordião, amigo do General. Quando o General chega ao recinto, acompanhado do gaúcho Domingos, ele, mais uma vez, se surpreende com o público presente. Muito sorridente e “feliz da vida”, a “prenda” mais habilidosa no manejo do cavalo, está à sua frente: a linda esposa Denise! Impossível não a abraçar! Em seguida, o General é aplaudido de pé. Enquanto isso, do outro lado da ponte. O coronel Bento, mais dois sargentos e três oficiais “Forças Especiais”, oriundos da “Força” mais bem preparada para o combate de “alto risco” do Exército, rastejam até próximo aos homens que formam um pequeno grupo à beira de uma fogueira. Rapidamente, o coronel localiza o equipamento de acionamento, o “explosor”. Dois cabos elétricos estão conectados a dois terminais no aparelho em forma de caixa, com uma alavanca acionadora na parte de cima. Ele procura nas mãos dos homens, se um deles tem um aparelho parecido com o “comando” de controle de canais de televisão. Esse seria o “explosor” por controle remoto. Há dúvidas se eles estão utilizando esse tipo de equipamento. Seria necessário “eliminar” o militar que estivesse com o equipamento nas mãos. Porém, não aparentam utilizar o acionador remoto, mas somente o acionador mecânico. Numa ação rápida, os “Forças Especiais” invadem o local e surpreendem a todos. Não há necessidade de dar um tiro. Todos ficam imóveis e perplexos, tal a rapidez da ação, inclusive o sargento que comanda o grupo. Um militar “FE” desconecta os cabos elétricos imediatamente. O coronel pergunta ao sargento se há controle remoto. Ele responde que não. Sem muitas explicações, o coronel desarma todos e coloca os quatro militares na viatura deles, depois manda que retornem ao seu quartel em São Gabriel. O coronel Bento e seus homens ficarão ali e desativarão os explosivos na ponte. Imediatamente ele avisa ao CHEM. Na grande barraca do churrasco, o General senta-se ao lado de Domingos e, no lado direito, fica junto à sua esposa Denise. Há uma curiosidade geral em relação ao General. As pessoas o observam de maneiras diferentes. Umas por pura curiosidade em conhecer a sua figura imponente; outras, as mulheres, pela sua virilidade e a típica beleza do homem de meia idade, com seus cabelos grisalhos; alguns, mais exigentes, desejam saber o que ele pensa em relação ao Brasil de hoje; os militares, em particular, desejam que ele seja o líder que todos aguardam no âmbito das Forças Armadas. Todos, absolutamente todos, o observam, atentos. Nem a “carne” é servida nas mesas, ainda. O gaúcho Domingos se levanta e seu vozeirão rasga o ar: “Amigos gaúchos, as encantadoras “prendas”, e esse monte de “homens de bem” que aqui estão (os líderes dos caminhoneiros foram convidados). Conheci o “Generar” há pouco tempo, eu e meu filho. De lá para cá fazem mais de ”cem anos” que nos conhecemos! Já somos amigos há séculos! E digo isso, porque tanto ele como eu pertencemos a famílias gaúchas que lutaram pelo nosso Rio Grande do Sul e pelo nosso querido Brasil. A família dele, mais ao Norte, em Passo Fundo, e a minha de Itaqui a quase Porto Alegre. Do meu lado, todos “chimangos” que riram e sofreram na Farroupilha (1835) e, do lado dele, no Movimento Republicano, quando o seu jovem bisavô fazia parte do “Clube Toco da Vela, em 1870, lá em Passo Fundo. Os Republicanos queriam a República e, lá atrás, os Farroupilhas, eram, também, Republicanos contra o governo Imperial do Brasil. Então, meu “Generar”, nos diga a que veio, tchê!

Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.

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