O PEDIDO

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“Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lucas, 23:34). Se os “príncipes dos sacerdotes” soubessem quem era Jesus, certamente não diriam “salvou os outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus” (Lucas, 23:35). Porém, se soubessem quem era Jesus e, mesmo assim, o crucificassem, será que Jesus faria o mesmo pedido ao Pai para que os perdoassem? Não, não faria esse pedido a Deus, pois Jesus não é injusto e, portanto, não defenderia aqueles que praticam o mal conscientemente. Quando Sebastião, centurião do exército romano no século III, foi amarrado numa árvore e crivado de flechas porque ajudava os cristãos e exercia o apostolado junto aos seus soldados, houve uma condenação do Estado Romano sobre os seus atos. Há dois amigos, um “lavador de carros na rua” e o outro “faz tudo” pelas vizinhanças, desde ajudar idosos a levar suas compras até em casa a “cuidar” para que a “malandragem” não faça maldades naquela pequena área do quarteirão. Vivem de “sobras”. Uma realidade atual, com diferenças para um local e outro. Eles não se preocupam com governos, projetos políticos e etc.. Desejam sobreviver. A palavra “felicidade” já a esqueceram há um bom tempo. Os excelentes cantores “Chitãozinho e Xororó” farão um show em navio nas águas do Caribe, em julho próximo. O preço unitário de menor valor para participar é 8 mil reais por pessoa. Serão 4 dias de festas. Quem não gostaria de ouvir “Evidências” sob o balanço do mar do Caribe? Como na “crucificação” de Cristo, havia realidades diferentes na mesma sociedade, no momento atual, também, há diferentes realidades na mesma sociedade. Mas, agora, está faltando o “personagem principal”. A fé cristã está faltando em muitos corações. E se não há Jesus no coração, todas as decisões, sejam dos poderosos ou dos comuns do povo, terão o mesmo veredicto: a “Cruz”. Sim, aos que agem contra o “sistema” do poder, só lhes resta a “cruz” e mesmo se Jesus estivesse por aqui agora, como um “ser humano” na multidão, a ele seria destinada, outra vez, a crucificação. Aqueles que estarão no navio assistindo ao show e os dois amigos da rua não são “culpados” por possuírem muito ou pouco. O verdadeiro “culpado” é aquele que “crucifica” inocentes, pobres ou ricos, porque não “cumpriram” a sua lei injusta. Qual seria, nos dias de hoje, o PEDIDO AO PAI?
Elias Do Brasil

3 COMENTÁRIOS

  1. Excelente, Elias do Brasil! O Presidente Jair Bolsonaro, não faz muito tempo, declarou para quem quis ouvir, que hoje poderíamos estar clamando por Liberdade. Sábias palavras…!

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