A OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas) se manifestou nesta sexta-feira (22) sobre o caso da advogada Suiane Vitória da Silva Doce, de 27 anos, detida por policiais militares na apreensão de 10 quilos de cocaína na noite de quinta-feira (21). Conforme a OAB-AM, “não houve prisão e que ela foi ouvida como testemunha”.
Em nota de repúdio divulgada nas redes sociais, a OAB diz que a divulgação pela Polícia Militar sobre a prisão da advogada são “inverídicas”. A advogada e o marido, segundo a Polícia Militar, foram detidos em um carro onde foi encontrado dez tabletes de cocaína.
“Esclarecemos que não houve prisão em flagrante, que a advogada foi ouvida como testemunha e posteriormente liberada, estando em liberdade e colaborando com as autoridades […]. OAB/AM reafirma seu compromisso com a defesa das prerrogativas da advocacia e permanece vigilante contra qualquer atentado à liberdade do exercício da profissão”, diz trecho da nota.
Em entrevista coletiva, o presidente da OAB-AM, advogado Jean Cleuter Mendonça, informou que a entidade deu suporte à profissional e disse que o exercício da advocacia não deve ser confundido com crime.
De acordo com Jean Cleuter, a prerrogativa foi solicitada logo após a prisão que teria sido realizada após um mal-entendido. “Estivemos na delegacia para defender o exercício profissional. O que foi alegado é que ela estava em exercício naquele momento e teria sido confundida”, alegou, sem explicar qual foi o mal-entendido.
Foto: Divulgação/ AM Atual