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Operação na Maré: 11 dos mais de 20 presos são de fora do RJ

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A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (12) que 11 dos mais de 20 presos na operação no Complexo da Maré, na última terça-feira (11), são de fora do Rio de Janeiro.

Ao todo, a corporação identificou 20 dos 23 presos e um menor apreendido na operação que terminou com 5 mortos, sendo um policial do Bope. Os suspeitos de fora do Rio de Janeiro são de outros cinco estados brasileiros:

  • Minas Gerais – 5
  • Ceará – 3
  • Maranhão – 1
  • Espírito Santo – 1
  • Amazonas – 1

Segundo a Secretaria de Polícia Militar, alguns traficantes que atuavam no Complexo da Maré conseguiram fugir para outras comunidades controladas pela mesma facção. Os agentes acreditam que criminosos foram para o Complexo de Israel, o Morro do Dendê, na Ilha do Governador, e Morro da Serrinha, em Madureira.

O objetivo da operação da última terça-feira era combater o roubo de veículos nas vias expressas do Rio. Segundo a Polícia Militar, foram apreendidos: 12 fuzis; uma metralhador .30; uma espingarda calibre 12; e uma granada, além de uma quantidade ainda não identificada de drogas.

Ao todo, duas motos e nove carros roubados foram recuperados.

A PM informou que o militar que morreu era Jorge Galdino Cruz, do Bope, e que os demais mortos eram seguranças do tráfico que reagiram à chegada das equipes.

A TV Globo apurou que um dos suspeitos é Francisco Jorge da Conceição de Freitas, o Divo, que trabalha para Zequinha, gerente do tráfico da Maré. O outro é conhecido por Digdum, guarda-costas de TH, “dono” da comunidade. Os outros dois mortos ainda não foram identificados.

Em represália, bandidos também fecharam a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Linha Amarela, três das vias expressas mais importantes do Rio. Todas as vias foram liberadas por volta das 12h30.

Um ônibus foi incendiado na Avenida Brasil, na altura da Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz). De acordo com o Rio Ônibus, a ação foi criminosa.

A Fiocruz colocou em ação um plano de contingência e emitiu um alerta para que os funcionários e colaboradores que estivessem dentro do prédio da instituição não saíssem das dependências por motivo de segurança.

Com os tiroteios, moradores não conseguiram sair de casa.

Fonte: G1/Foto: Reprodução/Redes sociais PMERJ

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