“Ao maior dos reis, leve um feixe de orquídeas”, teria sugerido uma escrava à rainha de Sabá, que não sabia qual presente oferecer ao rei Salomão, a quem iria visitar. Salomão foi um grande rei em Israel, conhecido pela sua sabedoria, riqueza e fama. Abençoado por Deus (1º Reis 9) conduziu o seu reinado por décadas. Porém, os últimos anos do seu reinado foram marcados por fracassos e decadência. Moralmente se deixou levar pela lascívia tendo casado com mil mulheres estrangeiras. Espiritualmente rompeu a aliança com Deus, desobedecendo as leis divinas, seguindo outros deuses. Politicamente, a sua ambição o levou a fazer acordos com povos e nações pagãs em prejuízo do seu povo, além de impor altos tributos a fim de custear suas construções de luxo e seu luxo extravagante (1º Reis 12:24). Salomão governou de 966 a 927 a.C. Hoje, passados quase 3 mil anos, os mesmos erros são cometidos por governantes contra o seu povo. Os líderes caem nas mesmas “armadilhas” quando se afastam de Deus, quando rompem com a fé divina. O que é a fortuna diante do universo sem fim? Certamente os ladrões não sabem responder essa simples pergunta. Tampouco o sabem os injustos e traidores. Muito menos os tiranos. E jamais os déspotas. Quando todas as virtudes são substituídas pelo pecado, qualquer dos dez pecados capitais, não cabe mais Deus naquele coração endurecido. É o que assistimos agora. Quando um vídeo mostra a verdade, crua e nua, a mentira tenta se esconder no pretérito, na tentativa de culpar o outro, aquele que foi melhor, o “alvo” do ódio, da inveja. E nesse momento em que o universo investe sobre a “terra de fantasia” do “rei de mentira”, toda ilusão se transforma em realidade cruel e o desespero corrói as vísceras banhadas de água impura da fonte do mal. Quando o mundo real se depara com o “mundo de mentiras”, esses dois “mundos” não convivem e nem se interagem. A mentira se desmorona. Como ocorreu com Salomão, ao “rei” de agora só restará a derrota diante dos seus inimigos e “perder” o seu “trono” para Roboão, seu sucessor “alquimista”. Quem sabe das três sépalas e das três pétalas que compõem a orquídea, talvez a labelo, a pétala diferente que torna a beleza da flor mais linda que o lindo, irá desabrochar para comemorar a vinda do verdadeiro líder? Para quem, afinal, o povo oferecerá o “FEIXE DE ORQUÍDEAS”?
Elias Do Brasil
Belo texto, Elias do Brasil! Que o rei verdadeiro merecedor das orquídeas venha logo, antes que não reste pedra sobre pedra neste reino… Amém!
As orquídeas estão de molho…..😔