Não teve o menor cabimento levar Danilo ao outro lado do mundo para ele não entrar em campo. Os reflexos foram imediatos. Com os gigantes europeus desistindo do promissor jogador. Sobraram Monaco e o Nottingham Forest Ele não foi à Copa do Catar.
Não participou do vexame da seleção, que colocou o Brasil no caminho de 24 anos sem conquistas de Mundiais. Mas acabou prejudicado por Tite assim como o Palmeiras.
O clube comandado por Leila Pereira tinha esperança de vendê-lo, no início de 2021, por pelo menos 40 milhões de euros, cerca de R$ 224 milhões.
Manchester City, Arsenal, PSG e Barcelona monitoravam o jogador a imprensa, não só paulista, clamava por sua primeira convocação. Depois de muita pressão, ela veio, em junho. Para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão. Aos 21 anos, estava empolgadíssimo. Amigos e parentes não o viam tão contente nem nas duas Libertadores que conquistou. Mas viajou para o outro lado do mundo, e Tite não o colocou sequer um minuto em campo. Voltou arrasado psicologicamente, de verdade. Foi muita frustração com o desprezo incoerente do ex-técnico da seleção.
Abel Ferreira ficou assustado com o abatimento, a tristeza do seu jogador. E o reflexo chegou também aos observadores de gigantes europeus no Brasil. Não ter sido chamado seria melhor. Ser convocado e não entrar em campo só poderia significar algo errado.
Como insistir com um clube para gastar 40 milhões de euros com um atleta que, pelo que confessou Tite a alguns jornalistas, não conseguiu “se soltar” nos treinos do Brasil? Ou seja: era, no mínimo, imaturo demais. Ou não tinha tanta qualidade assim.
Havia ainda uma terceira possibilidade: Tite querer, de qualquer maneira, levar Casemiro, Fred, Bruno Guimarães e Fabinho. Talvez já estudando improvisar Lucas Paquetá. Ou seja, Danilo não teria como concorrer. Ainda mais não entrando em campo.
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