Dois casos da febre Oropouche foram registrados no município de Parintins, interior do Amazonas, na terça-feira (9). Os casos são importados já que as infecções não teriam ocorrido na ilha, segundo a Secretaria de Saúde do município.
A febre Oropouche é transmitida por um mosquito quase imperceptível a olho nu, chamado de maruim ou meruim. Os sintomas da febre são parecidos com arboviroses, como a dengue e a chikungunya.
Os casos da febre foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Parintins na terça (9), após exames feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas.
De acordo com a secretaria, os dois pacientes infectados deram entrada no Hospital Jofre Cohen com sintomas parecidos com a dengue. Ainda de acordo com o órgão, os dois receberam tratamento e passam bem.
Os casos são os primeiros registrados na ilha, mas as infecções não teriam ocorrido no munícipio.
“O município de Parintins identificou esses dois casos e são casos importados, justamente pessoas que vieram para Parintins para as festas de fim de ano, férias. Uma é do município de Manicoré e outra do município de Manaus, a gente já tem a circulação viral no Amazonas”, disse a coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Elaine Pires.
O inseto transmissor da febre é quase imperceptível. O merium é encontrado frequentemente em áreas de mata e a beira de rios e lagos da região. Na cidade, em área urbana, também aparece em área com terrenos baldios e em acúmulo de lixo.
Febre Oropouche
O Amazonas registrou quase 200 casos de febre do Mayaro e Oropouche entre dezembro e 4 de janeiro, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
Em Parintins, Elaine Pire destacou as medidas a serem adotadas no município em combate às arboviroses.
“Então com isso é justamente todo o trabalho agora dos agentes de combate as endemias nas atividades de orientação e educação, assim como no controle mecânico, que é a eliminação do criadouro. E também o controle vetorial para eliminar os mosquitos adultos e manter a quebra da cadeira de transmissão”, ressaltou.
Prevenção
As medidas de prevenção contra as febres do Mayaro e Oropouche envolve evitar a picada de mosquitos infectados. Ao adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), fazer uso de repelentes, roupas compridas, usar cortina e mosquiteiros em áreas rural e silvestre.
Especificamente sobre a febre Oropouche, a eliminação dos criadouros envolve eliminar os acúmulos de lixo, promovendo limpezas de terrenos, lajes, caixas d’água e cisternas; realizar a vistoria para eliminar qualquer tipo de água parada que propiciem que os mosquitos depositem ovos.
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