PASSAGENS BÍBLICAS Nr. 06

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JESUS ENCONTRA SUA MÃE, MARIA.
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé, sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleófas e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho.” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe.” E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (Jo 19:25-27).

Talvez, Jesus naquele momento, frente à sua mãe, tenha recebido de Deus a luz do Espírito Santo sobre o seu corpo em chagas e sobre o cansaço mental de tanto sofrimento e injúrias. O olhar de Maria, talvez, ao se encontrar com o olhar de Jesus formaram dois sóis de imenso brilho, que formaram no Céu o maior núcleo de luz que os Espíritos Divinos, os anjos, jamais haviam vivenciado. Talvez, Deus tenha permitido que a luz do Espírito Santo recaísse sobre Maria e o seu filho. Sim, seu filho, saído das suas entranhas e amamentado com o seu leite. Sim, o seu filho que já esteve no seu colo, já foi criança solta na rua, foi jovem que aos 12 anos permaneceu no templo em Jerusalém por 3 dias, sem conhecimento dos pais, junto aos doutores, ouvindo-os e interrogando-os (Lu 2:41-52) e cresceu sob o seu olhar de mãe caridosa e carinhosa. Sabia Maria que Ele não seria dela, já na fecundação, mas, como mãe e mulher, foi ela quem cuidou dele, desde a tenra idade até o dia em que Ele saiu de casa para cumprir a Sua missão na Terra. Talvez, nesse momento de impotência total sobre o destino Dele, todos os medos de Maria se somaram a todos os medos dos que ali assistiam ao espetáculo de Satanás e seus discípulos. Talvez, as lágrimas que despencaram no rosto sofrido de Maria vinham com gosto de sangue do seu coração de mãe aflita. Talvez, o que restava à Maria, mãe de Jesus, era morrer com Ele, e, talvez, mais ainda, seria ela carregar a cruz e oferecer o seu próprio corpo aos carrascos para libertar o seu “menino”. Mãe é mãe, mesmo sendo o seu filho a imagem de Deus, o filho do Pai. Talvez, em todo percurso desse sacrifício desumano, esse momento do encontro com a Sua mãe, tenha sido o momento de maior sofrimento e maior esperança que Jesus viveu. Sofrimento por vê-la sofrer, esperança por ver à sua frente a Sua mãe que, por muito tempo, quando mais jovem, foi o símbolo de toda proteção que poderia ter. Os seus medos infantis terminavam no colo dela. E agora? Agora, talvez, Jesus não tivesse medo nenhum. Esse sentimento certamente estava ausente dele. A sua fé estava em Deus, seu Pai. Talvez, Jesus disse à Maria “Eis aí teu filho” para que ela tomasse consciência da força de Jesus nesse momento de enorme sofrimento. Talvez, Jesus quisesse apresentar à sua mãe o filho renascido, batizado, e obediente a Deus. Talvez, nesse momento, Jesus apresente à Maria o verdadeiro Jesus, o filho de Deus, nascido do Espírito Santo, como ela nunca havia visto. Qual mãe não gostaria de ter Jesus como seu filho? Jesus, talvez, deu à sua mãe Maria, no meio de um mar de sofrimento, um barco cheio de felicidade e amor e ela entendeu o recado, indo humildemente para casa. Não era mais o seu “menino”, era o filho de Deus e por Ele protegido. Hoje, quantas mães encontram seus filhos pelas esquinas do destino carregando as suas cruzes do desemprego, da violência, dos vícios em drogas, de vítimas de uma sociedade injusta, de vítimas dos carrascos do poder? Diferentes de Maria, essas mães não recebem a luz divina da esperança. Porém, será a fé de cada uma delas, a fé em Deus ao qual, em suas orações, choram e imploram por seus filhos e filhas. DEUS ATENDE QUANDO OS OLHARES DE MÃE E FILHO (A) SE TOCAM, EM PIEDADE E AMOR!

 

Elias Do Brasil

NOTA DO AUTOR: A palavra “talvez” utilizada em repetição no texto simboliza o profundo respeito a Jesus, quando a imaginação do autor tenta recriar uma situação do passado vivida por Cristo.

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