A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou a manutenção da prisão preventiva do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira. O militar está preso desde o dia 10 de janeiro suspeito de omissão na condução da corporação durante os atos extremistas que terminaram na invasão e depredação do Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (1º).
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos explicou que o parecer sustenta que “não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito” desde a decisão que determinou a medida cautelar.
Na terça-feira (31), o ministro do STF Alexandre de Moraes havia dado 24 horas para a PGR se manifestar sobre o pedido de suspensão da prisão preventiva de Fábio Vieira. A defesa do ex-comandante pediu a revogação da prisão preventiva do cliente na última segunda-feira (30).
A defesa do coronel destacou que, segundo o organograma da Polícia Militar, Vieira não era o responsável direto pelo destacamento de tropas para a Esplanada dos Ministérios. Outro ponto levantado é que o então comandante participou ativamente das tentativas de conter os extremistas e não teve as ordens de reforços de militares atendidas.
*R7