A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) afirmou, nesta sexta-feira (4), que Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, foi assassinada pelo amante, o vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos. Segundo a polícia, a vítima estava grávida de oito meses, e o homem não queria assumir o filho.
Gil Batista é considerado foragido. Na quinta-feira (3), a Polícia Civil prendeu José Nilson, conhecido como “Nego”, por participação no crime.
O suspeitou contou à polícia que Débora teve o corpo carbonizado, com o bebê na barriga. O corpo da vítima foi encontrado, na manhã de quinta-feira, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
Segundo a delegada Débora Barreiros, delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a área de mata faz parte do terreno da empresa onde Gil Romero trabalhava como vigilante.
Em depoimento, José Nilson relatou que, no dia do crime, Gil Batista chegou ao terreno com a vítima dentro de um carro, já desacordada. Depois, segundo a polícia, os dois atearam fogo no corpo dela dentro de um camburão. Em seguida, o corpo foi jogado na área de mata.
Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano. A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) na quinta-feira, e reconheceu o corpo.
“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que exames da arcada dentária confirmaram a identidade da vítima.
Desaparecimento ocorreu no sábado
A jovem desapareceu na Rua Filadelfia, no bairro Gilberto Mestrinho, também na Zona leste da capital, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança.
Segundo a família, o homem vinha ameaçando Débora por não aceitar a gravidez. Os familiares também afirmaram que o homem é casado e temia o fim do relacionamento com a atual mulher.
Foto: Reprodução
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