Preço dos imóveis está alto para três em cada quatro que desejam comprar a casa própria

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maior alta no preço médio da casa própria dos últimos oito anos já é sentida no bolso dos brasileiros que desejam realizar o sonho da casa própria nos próximos três meses, segundo dados do Raio-X FipeZap.

Entre os potenciais compradores, a parcela daqueles que consideravam os preços atuais “altos ou muito altos” passou de 72% para 76% entre o fim de 2021 e dezembro do ano passado. No mesmo período, a quantidade daqueles que viam os valores em “nível razoável” recuou de 20% para 14% e a daqueles que avaliam os preços como “baixos ou muito baixos” caiu de 3% para 1%.

aquisição do imóvel para morar é predominante e aparece como a intenção de nove em cada dez (90%) potenciais compradores. Os demais 10% buscam uma forma de investimento no mercado imobiliário, com foco na obtenção de renda com o aluguel (79%) ou na expectativa de revenda após valorização (21%).

Já em relação àqueles que adquiriram imóveis recentemente, 56% dizem que os preços estão altos, 39% consideram os valores razoáveis e 6% veem os valores baixos. Pedro Henrique Tenório, economista do DataZap+, avalia que os dados confirmam o fato de que os compradores de imóveis têm sempre perspectivas mais positivas para os preços do que os potenciais compradores.

“Por crerem que os preços aumentarão mais, os compradores se adiantam na compra, gastando menos e tendo maior valorização do seu patrimônio. Como os demais agentes têm perspectivas menos positivas para os preços de imóveis, eles não precisam se apressar para realizar a transação”, avalia Tenório.

Na avaliação dos que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses, a maioria optou pela compra de empreendimentos usados (73%), patamar 7 pontos percentuais superior ao apurado no fim de 2021 (66%) e 13 pontos percentuais maior do que a média histórica da pesquisa.

Questionada sobre o objetivo da compra no quarto trimestre do ano passado, uma parcela majoritária e crescente dos compradores (61%) declarou intenção de destinar o imóvel para moradia, enquanto o restante (39%) classificou a compra do bem como uma forma de investimento.

*R7

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