O príncipe Harry não deve participar da cerimônia de coroação do rei Charles 3º, em maio deste ano, segundo informações publicadas pelo jornal britânico The Sunday Times no domingo (8).
Recentemente, o duque de Sussex falou sobre bastidores do Palácio de Buckingham em um documentário produzido por uma plataforma de streaming e deu detalhes polêmicos do que viveu como membro da realeza. As revelações teriam abalado a relação com o irmão mais velho, William, e com o pai.
Em seu livro de memórias, Spare, que será lançado nesta semana, Harry falou sobre a difícil relação que tem com Wiliam e o chamou de “arqui-inimigo”. Em um dos capítulos, ele descreve uma briga entre os dois na qual teria sido agarrado pelo colarinho e jogado no chão.
Esse e outros relatos teriam deixado o herdeiro do trono “queimando de raiva” e, por isso, a presença do caçula na cerimônia de coroação seria um problema e deve ser evitada.
Além de ser excluído da lista de convidados, Harry também deve ficar de fora de todo o ritual de passagem da coroa. De acordo com o Sunday Times, apenas William deve participar do momento histórico e essa seria uma quebra da tradição.
“Do jeito que as coisas estão, não há papel para Harry no serviço”, declarou uma fonte real à publicação britânica.
A família real britânica não está respondendo a nenhuma das declarações feitas por Harry. Cortar a sua participação da cerimônia que será em realizada daqui a alguns meses seria a primeira reação à postura adotada pelo duque de Sussex.
Após o vazamento do livro antes mesmo de as vendas começarem oficialmente, os súditos foram surpreendidos com diversas polêmicas, como uso de cocaína por Harry na adolescência e a história na qual ele conta que teria matado 25 talibãs durante o período em que participou de incursões no Afeganistão.
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