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Quem é Alysson Muotri, o primeiro cientista brasileiro que deve ir ao espaço

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Alysson Muotri deve ser o primeiro cientista brasileiro a viajar para o espaço. A empreitada está planejada para ocorrer em novembro de 2024, quando o pesquisador pretende conduzir na Estação Espacial Internacional (ISS) experimentos que ajudarão a proteger o cérebro de astronautas dos efeitos da microgravidade, algo fundamental para a colonização espacial.

Muotri é formado pela Unicamp e possui doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, ele é professor titular da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego. É também diretor do Centro de Educação e Pesquisa Integrada de Células-tronco em Orbita.

O pesquisador possui centenas de publicações cientificas nas maiores revistas de alto impacto e recebeu inúmeros prêmios decorrentes de suas descobertas.

Sua ida para os Estados Unidos possibilitou o avanço de suas pesquisas, porém, ele continua envolvido com o Brasil. Em 2016, ele abriu uma empresa em São Paulo que realiza análises genéticas e testa drogas para futuros tratamentos.

Pesquisa com minicérebros

Em seus estudos, Muotri e sua equipe investigam o comportamento de culturas de neurônios e “minicérebros” cultivados em laboratório, buscando compreender as disfunções nas redes neuronais de pacientes com transtornos mentais, além de analisar a resposta dessas células a possíveis medicamentos. O autismo é um dos focos principais do seu trabalho.

Os minicérebros não possuem uma estrutura completa nem consciência, mas simulam de forma simples a organização celular encontrada no cérebro humano.

Eles são criados em laboratório por meio de células-troncos feitas a partir de células da pele ou da urina de um voluntário (veja no infográfico abaixo).

Ele também recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio do Novo Inovador do Diretor do NIH, NARSAD e Prêmio de Investigador Jovem da Fundação Emerald, Prêmio Surugadai da Universidade de Tóquio.

Em 2019, em colaboração com a Nasa, a agência espacial norte-americana, e a Universidade da Califórnia, o pesquisador enviou os minicérebros para o espaço. Com a pesquisa, ele constatou que as células cerebrais envelhecem mais rapidamente nesse ambiente: cerca de 10 anos em um mês.

Foto: Arte/g1

Mas agora, com sua viagem à ISS prevista para o próximo ano, ele conta que busca executar experimentos mais complexos que ajudarão na colonização espacial, descobrindo formas de proteger o cérebro de astronautas dos efeitos da microgravidade.

Além dessa frente de pesquisa, na ISS, Muotri também realizará uma série de análises e testes com os minicérebros para o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos neurológicos inovadores, que tragam novas possibilidades para lidar com transtornos como demência e Alzheimer.

*G1

*Foto:  Foto: Kris Krüg/PopTech

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