Um raio atingiu um Boeing 787 Dreamliner, provocou um rasgo na fuselagem e abriu um buraco durante o voo. O avião, que pertence à American Airlines, tem capacidade para transportar até 250 passageiros, mas a quantidade de pessoas a bordo e a data do incidente não foram divulgadas. O avião pousou em segurança e não há relato de feridos.
A foto do estrago na fuselagem foi obtida pela Aviation Maintenance, uma revista especializada no setor.
Os pilotos estão acostumados aos raios durante os voos, que são mais frequentes durante o verão, quando há mais tempestades. Às vezes, as descargas elétricas atingem as aeronaves durante o voo, mas são mais comuns nas decolagens e na aproximação para o pouso.
Os raios que atingem as aeronaves não costumam ameaçar o voo ou oferecerem perigo, já que os aviões são projetados para suportar descargas elétricas. O resultado dos raios, porém, costuma ser uma marca preta na fuselagem — não um buraco como aconteceu desta vez.
Normalmente, os pilotos tentam evitar as nuvens pesadas e tempestades. As formações individuais de temporais são facilmente superadas, mas, algumas vezes, os comandantes precisam cortar uma tempestade, o que também amplia o risco de ser atingido por raios.
As tempestades com raios são mais comuns em altitudes entre 1 e 10 km. Assim como na cabine, onde ficam os passageiros, os raios também podem ser vistos e ouvidos no cockpit, onde ficam os pilotos.
Depois de um raio, os pilotos checam os sistemas elétricos e o rádio para ver se tudo está funcionando de forma adequada.
Os pilotos, então, conduzem o avião para o destino, onde comunicam o fato à equipe técnica da companhia aérea. Ao pousar, o avião é retirado da escala de voos e passa por uma inspeção.
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