Onze bairros em Manaus registram alta vulnerabilidade para o mosquito da dengue. São eles: Tarumã, Redenção, Alvorada, São Jorge, Compensa e Santo Antônio (zona oeste); Armando Mendes, São José, Tancredo Neves e Jorge Teixeira (zona leste).
E os de baixa vulnerabilidade são: Morro Liberdade, Nossa Senhora de Aparecida, Praça 14, Chapada, Cachoeirinha, Presidente Vargas, Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças, Educandos, Colônia Oliveira Machado, Raiz, São Francisco, Crespo Santa Luzia e São Geraldo (zona sul); Nova Esperança e Vila da Prata (zona oeste); Nova Cidade (zona norte); e Mauazinho e Distrito Industrial 2 (zona leste).
Manaus registrou 10.339 casos notificados de dengue (suspeitos) e 2.606 casos confirmados da doença de janeiro a novembro de 2024. Também houve 41 notificações de zika e 27 casos confirmados. Em relação à chikungunya, foram 303 casos notificados e 20 confirmados da doença.
A informação é do chefe do Núcleo de Controle de Agravos Transmitidos pelo Aedes, da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde), Edvaldo Raimundo Rocha. Nesta quinta-feira (12), equipe da Semsa orientou moradores do bairro Alvorada 2 sobre ações de prevenção.
Edvaldo Rocha explicou que o período de novembro a maio é considerado epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devido ao calor e às chuvas, que criam condições ideais para a proliferação do mosquito.
“É importante que os serviços de saúde fiquem mais alertas para identificar casos suspeitos. A população também deve reforçar os cuidados com a própria casa e terreno. A orientação é a aplicação do Check List 10 Minutos Contra Aedes, em que a população pode usar 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito. O ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Então, a limpeza semanal dos criadouros é capaz de evitar a proliferação do vetor”, explicou Rocha.
Desde 2012, Manaus vem mantendo o índice de infestação na categoria de médio risco. Os tipos de depósitos que mais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti são os móveis, como vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros, que representaram 35,3% dos depósitos encontrados nas vistorias.
Os vasilhames de armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barris e tinas, representaram 27,5% do total. Recipientes como garrafas, latas e ferro-velho apresentaram resultado de 23,8%.
Fonte: Amazonas Atual/Foto: Antônio Pereira/Semcom