Cumprindo uma de suas promessas de campanha, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou Elon Musk para chefiar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês). O anúncio, feito nesta terça-feira (12/11), foi parte das ações iniciais de Trump em seu novo mandato, reforçando seu compromisso com a reestruturação administrativa e a redução da burocracia governamental.
Elon Musk, conhecido por seu papel à frente de empresas inovadoras como X (anteriormente Twitter), Tesla e SpaceX, assumirá a liderança do Doge ao lado de Vivek Ramaswamy, milionário e ex-candidato à indicação do Partido Republicano para a presidência. Ambos são reconhecidos por seu perfil empreendedor e por defenderem uma postura de inovação e corte de despesas no setor público.
“Juntos, esses dois americanos excepcionais abrirão o caminho para que meu governo desmantele a burocracia do governo, reduza os excessos de regulamentação, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais”, declarou Trump em um comunicado oficial. A indicação de Musk e Ramaswamy reflete a intenção de Trump de trazer uma visão empresarial para o setor público, buscando eficiência e economia nos gastos governamentais.
Elon Musk e Vivek Ramaswamy compartilham a ideia de que o governo deve operar com o mesmo rigor financeiro e pragmatismo que empresas privadas bem-sucedidas. Musk, com sua experiência em gestão de grandes corporações e desenvolvimento de novas tecnologias, deverá aplicar suas habilidades para identificar processos governamentais que possam ser simplificados e modernizados. Já Ramaswamy, que ganhou destaque na corrida republicana com sua retórica pró-livre mercado, será responsável pela implementação de políticas que visem uma estrutura mais enxuta e funcional.
A criação do Departamento de Eficiência Governamental é vista como uma iniciativa para consolidar o compromisso do governo Trump em reformar as instituições públicas e reduzir os custos operacionais, um ponto central de sua plataforma. O Doge terá a missão de avaliar o funcionamento das agências federais, eliminar redundâncias e propor soluções práticas para tornar o governo mais eficaz e menos oneroso.
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