A jamaicana Elaine Thompson-Herah ratificou o título olímpico nos 100 metros conquistado Rio-2016, ao vencer a prova, neste sábado, em Tóquio, com direito a recorde olímpico. A atleta, de 29 anos, teve a companhia das compatriotas Shelly-Ann Fraser-Pryce foi prata, e Shericka Jackson, que completaram o pódio.
Elaine completou a tradicional prova em 10s61, superando em um centésimo de segundo o tempo obtido pela norte-americana Florence Griffith Joyner, em Seul-1988. O recorde mundial (10s49), também de Joyner, há 33 anos, permanece em evidência.
“Meu peito dói de tanto que eu gritei. Estou tão feliz. Eu passei por tanta coisa. Meu Deus, estou sem palavras. Estou grata por conseguir me preparar bem e vir aqui defender meu título. Eu sei que tinha esse tempo (do recorde) em mim. Passei por altos e baixos por causa de lesões, mas Deus me ajudou. Mantive a fé todo esse tempo. Ainda não sei como vou lidar com isso (de ser uma lenda jamaicana)”, afirmou Elaine.
Shelly-Ann deixou escapar pela segunda vez o inédito tri olímpico. Campeã em Pequim-2008 e Londres-2012, a atleta foi bronze na Rio 2016 e agora somou uma prata.
O feito foi festejado pelo lendário Usain Bolt, tricampeão olímpico da prova, que postou nas redes sociais três bandeiras da Jamaica e escreveu: “1,2,3.”
ESTREIA – O quarteto polonês conquistou o ouro na estreia do revezamento 4x400m misto em olimpíadas, com o tempo de 3min09s87 A prata ficou com a República Dominicana (3min10s21), que completou a prova um centésimo de segundo à frente dos Estados Unidos.
Já o sueco Daniel Sthal conquistou, neste sábado, a medalha de ouro na final do arremesso de disco dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao obter a marca de 68,90 metros. Esta foi a milésima competição do atletismo na história olímpica.
O pódio ficou completo com a presença do também sueco Simon Pettersson, com a marca de 67,39 metros, enquanto o austríaco Lukas Weisshaidinger, com 67,07 metros, ficou com o terceiro lugar.
Com a bandeira da Suécia nas mãos, Sthal e Pettersson festejaram muito a conquista e até deram uma volta olímpica no Estádio de Tóquio, apesar de não ter público por causa da pandemia.
A marca de Sthal não superou o recorde olímpico do lituano Alekna Virgilijus (69,89 metros), obtido na Olimpíada de Atenas-2004, além de ficar longe do recorde mundial do alemão Jurgen Schult, de 1986.
*Estadão Conteúdo