PP e União Brasil acertam federação e bancada pode subir para 108 deputados federais; Wilson Lima deve presidir grupo no AM

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Os presidentes dos partidos Progressistas (PP) e União Brasil (União), o senador Ciro Nogueira e o deputado federal Luciano Bivar, respectivamente, fecharam acordo para que as duas legendas integrem uma federação partidária a partir de março. A nova bancada terá 108 deputados federais, superando o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, que possui 99 deputados; e a federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV), com 81 deputados.

No Senado, a junção dos dois partidos terá a segunda maior bancada da casa, com 15 senadores, atrás apenas do Partido Social Democrático (PSD), com 16 senadores. O movimento dos partidos do Centrão visa aumentar o poder de barganha dos políticos junto ao governo federal, que tem resistido em entregar pastas estratégicas ao grupo fisiológico.

Atualmente, o União Brasil tem três ministros no governo Lula (PT): os deputados Juscelino Filho (Comunicações) e Daniela Carneiro (Turismo) e o ex-governador do Amapá Waldez Góes (Integração Nacional), não filiado ao partido, mas indicado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).

A medida também deve facilitar a entrada de Ciro Nogueira no governo Lula após sua passagem pela Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro.

Mesmo com a maior bancada do Congresso, a federação não irá superar o recorde de deputados em um único partido na Nova República. Esse título pertence ao extinto Partido da Frente Liberal (PFL), que futuramente se tornaria Democratas (DEM) e, finalmente, União Brasil.

O PFL, entre os anos de 1987 e 1991, teve a maior bancada na Câmara Federal do pós ditadura militar, com 118 parlamentares. No mesmo período, o partido teve a segunda maior bancada do Senado Federal, com 13 senadores, perdendo para o então PMDB, que possuía 28.

Comando no Amazonas

Pelo acordo costurado entre os partidos, os governadores eleitos pelas legendas presidirão a federação em seus estados. No caso do Amazonas, o governador Wilson Lima (União) deve ser o presidente da federação, dividindo postos de comando com o secretário Pauderney Avelino, presidente regional do União Brasil, e com o vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta, presidente regional do PP.

A mudança no comando nacional e regional pode impactar nas eleições municipais e antecipar a ida do prefeito David Almeida (Avante) para o PP. O primeiro passo para a mudança de casa foi dado recentemente com a filiação do vereador Jander Lobato, membro da base aliada do prefeito na Câmara Municipal de Manaus

*Dia a dia notícias

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