Um ciclone subtropical, batizado de Biguá, atingiu o Rio Grande do Sul no domingo (15) causando estragos em cidades do estado. Houve feridos e milhares estão sem luz. De acordo com a Climatempo Meteorologia, o vendaval teve rajadas de vento entre 70 km/h e 100 km/h. No vídeo acima, veja a tempestade se deslocando do Sudeste para Norte do RS – em direção ao Litoral Norte.
O vento era tão forte que um avião que viajava de Guarulhos, em São Paulo, para Porto Alegre precisou fazer um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas. O piloto tentou pousar no Aeroporto Salgado Filho, mas não conseguiu e precisou arremeter. Havia 186 pessoas a bordo.
Ao menos cinco cidades registraram danos em razão da chuva e do vento fortes causados pelo ciclone, de acordo com a Defesa Civil estadual. São elas: Triunfo, Encantado, Pelotas, Capão do Leão e Arroio Grande. Entre os problemas, quedas de árvores e destelhamentos de imóveis.
Além dessas cidades, em Butiá, a 84 km de Porto Alegre, a cobertura de uma quadra esportiva no Centro da cidade foi arrancada durante um vendaval – a estrutura cedeu e deixou um homem e um adolescente feridos (veja a foto acima). Eles participavam de uma festa no local.
De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, o adolescente ficou preso sob os escombros e precisou ser socorrido pelos amigos. Ele foi levado para um hospital em São Jerônimo. Já o homem foi encaminhado ao Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Não foram divulgadas informações, pelos bombeiros ou pelos hospitais, a respeito dos estados de saúde deles.
O ciclone
De acordo com a Climatempo, um ciclone subtropical, é um centro de baixa pressão atmosférica. Próximo da superfície, o centro dos ciclones subtropicais é mais quente do que a atmosfera ao redor, deixando a atmosfera mais instável, o que aumenta as condições para ocorrência de tempestades severas. O ar ao redor do centro de baixa pressão se movimenta no sentido horário.
Um ciclone subtropical pode se intensificar para uma depressão subtropical, quando a velocidade do vento fica abaixo de 63 km/h. O ciclone pode se tornar uma tempestade subtropical se a velocidade ficar entre 63 km/h e 118 km/h.
Fonte: G1/Foto: Corpo de Bombeiros de Butiá/Divulgação