Amazonas perde empresas e empregos na construção civil

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Em 2023, o Amazonas contava com 566 empresas de construção civil, números 21,9% menor do que em 2014 quando havia 725 firmas no setor. A queda foi a segunda maior da Região Norte, atrás apenas do Acre (-34,3%). Os dados são da PAIC (Pesquisa Anual da Indústria da Construção) divulgada nesta quinta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística).

O menor número de empresas ativas no período foi registrado em 2017, com 457 empreendimentos. Desde então, houve uma recuperação gradual, com leve retração em 2021. Entre os estados da Região Norte, apenas Pará, Amapá e Tocantins apresentaram crescimento no número de empresas de construção no intervalo de 2014 a 2023. O Tocantins teve o maior aumento proporcional, passando de 395 para 572 empresas (+44,8%).

O setor da construção empregava 23.534 pessoas no Amazonas em 2023. Segundo o IBGE, o número representa uma queda de 26,3% em relação a 2014, quando havia 31.937 trabalhadores no setor. O ponto mais baixo da série ocorreu em 2017, com 17.125 pessoas ocupadas. Em 2023, houve um crescimento de 11,7% em relação ao ano anterior, com 2.475 novos postos de trabalho.

Salários e valores de obras

O total de salários, retiradas e outras remunerações pagos pelas empresas do setor no Amazonas somou R$ 723,4 milhões em 2023. O valor é inferior ao registrado em 2014 (R$ 740 milhões) e também ao pico observado em 2015, quando o montante alcançou R$ 795,3 milhões. Já o menor valor do período foi em 2017: R$ 494 milhões.

Apesar da redução nas empresas e nos empregos, os custos com obras e/ou serviços da construção subiram. Em 2014, os custos foram de R$ 1,9 bilhão, e em 2023, alcançaram R$ 2,1 bilhões. Já o valor das incorporações, obras e serviços de construção chegou a R$ 5,6 bilhões em 2023 — alta de 22,6% frente aos R$ 4,6 bilhões registrados em 2014.

O Amazonas também ampliou a participação no total movimentado pelo setor na Região Norte, passando de 18,1% em 2014 para 19,9% em 2023. Ainda assim, o Pará manteve a liderança regional, com crescimento de participação de 51,9% para 58,8% no mesmo período.

Fonte: Amazonas Atual/Foto: Ricardo Giusti/PMPA

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