APRENDER A NADAR

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Recentemente, o ex-ministro da Casa Civil e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Dirceu, declarou: “Eu sou da opinião de que precisamos nos debruçar sobre o problema do partido. Não vamos tapar o sol com a peneira. Nós não aguentamos o tranco da direita como nós estamos. E a direita vai nos dar um tranco, nós a conhecemos. Há esse ambiente agora, político, negociação com Arthur Lira, mas essa não é a realidade. Se nós formos derrotados em 2024, eles vão tomar mais um naco do governo” (Metrópoles-24/11/2023). O ex-presidente Bolsonaro entrou em 2024 com o firme propósito de fincar pé no objetivo de conquistar o maior número de prefeituras por todo o país nas eleições que ocorrerão em 2024 e que elegerão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Para isso, como já ocorreu em 2023, percorrerá o maior número de municípios pelo país até a data das eleições: 06/10 (Primeiro Turno) e 27/10 (segundo Turno). Ele é o maior cabo eleitoral da Direita e ganha de braçadas do atual presidente (o maior líder do PT) que parece ter medo de sair na rua. Medo de quê? Se as urnas bobearem, a Direita leva o caneco e ganhará de goleada com o apoio irrestrito da maior torcida popular do Brasil. O Congresso já bobeou, não mudando o sistema eleitoral. A maracutaia pode correr solta como sói acontecer, mas (…). Apesar de os Patriotas e da “petezada” raiz mobilizar as suas bases, um desejando um fim da tirania, mesmo que seja na ignorância, e o outro usando e se lambuzando do poder e das suas regalias, há uma inacreditável imobilidade da maioria do povo. Não há militância, nem de um lado e nem do outro, suficiente para mobilizar a maioria do povo, o trabalhador, o empresário, as donas de casa, enfim, o brasileiro comum, a sair às ruas para um fim político. Está cada um na sua, nas suas obrigações diárias e nos seus compromissos habituais. O sanduíche de mortadela não atrai tanto assim e nem ir para frente dos quartéis é algo que motiva. Para a frente dos quartéis nem se fala, não somente pelo medo de ser preso, como também, não fazer a menor fé nos fardados de hoje (os bons pagam pelos maus). De tudo o que se vê, é que o Dirceu está certo, o Bolsonaro está certo e o povo está certo. O que se pode deduzir é que nada de extraordinário ocorrerá até 2026, quando das próximas eleições presidenciais. Nada de revolução da Direita, nada de ditadura da Esquerda, nada de destruir o Brasil (levará alguns socos e pontapés), até porque o Brasil é tão grandioso que se torna indestrutível. Com essa Esquerda incompetente que aí está, o país não precisa se preocupar com os assaltos e regalias das grandes lideranças e seus cupinchas, pois o “muito” para eles é pouco para acabar com o país e seu povo. Até porque ideologia, hoje, é para militante universitário, esse que não estuda, fuma maconha e se apraz em pichar muros e paredes. Põe nessa conta, uma boa parte de intelectuais e artistas com os bolsos cheios das mesuras da Rouanet. O povo, ninguém quer saber de nada que acontece, a não ser cuidar do seu próprio umbigo. Ficam as briguinhas de parte a parte, Esquerda e Direita, numa guerra internética de Fake News, fofocas e ameaças das capas pretas. Cada hora um quer aparecer mais que o outro, e só. O Brasil segue firme e forte, mesmo com as tempestades, os sustos e os raios que o parta. Quem pilota o avião agora é o WhatsApp e seus milhares de Grupos. E, também, o celular que vicia corações e mentes. Como os antigos diziam, se referindo ao alienado, o indivíduo desligado dos problemas sociais e políticos: “QUANDO MOLHAR O TRASEIRO, APRENDE A NADAR!”

*Por Elias do Brasil

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