Avião com seis pessoas da mesma família cai nos EUA; todos morreram

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Um avião de pequeno porte com seis pessoas a bordo caiu no estado de Nova York, nos Estados Unidos, e nenhum dos passageiros sobreviveu, neste sábado (12).

O avião, um Mitsubishi MU2B40, caiu em um campo a 16 quilômetros do aeroporto local do condado de Columbia, seu destino final, pouco depois do 12h, segundo a Comissão Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).

As vítimas são todas da mesma família. O neurocirurgião Michael Groff pilotava a aeronave em que também estavam sua esposa, a cirurgiã Joy Saini; a filha e filho, e os companheiros deles.

Segundo a agência de notícias Associated Press, eles estavam a caminho para uma viagem até Catskills, região montanhosa de Nova York, para uma comemoração de aniversário e o feriado da Páscoa.

“Eles eram uma família maravilhosa. O mundo perdeu muitas pessoas muito boas que fariam muito bem ao mundo se tivessem a oportunidade. Estamos todos pessoalmente devastados”, disse o pai de James, John Santoro, à AP.

Pouco antes do acidente, o piloto comunicou-se por rádio com o controle de tráfego aéreo do Aeroporto do Condado de Columbia para informar que havia perdido a aproximação inicial e solicitado um novo plano de aproximação.

Enquanto preparavam as novas coordenadas, os controladores de tráfego aéreo tentaram retransmitir um alerta de baixa altitude três vezes, sem resposta do piloto e sem pedido de socorro, informaram autoridades neste domingo (13).

Com base em um vídeo que mostra o momento da queda, o funcionário da Comissão Nacional de Segurança nos Transportes, Toddy Inman disse que a aeronave parecia “intacta e caiu em alta velocidade de descida no solo”.

Com o impacto, segundo ele, o avião foi “comprimido, dobrado e cravado no terreno” de um campo agrícola lamacento, e Groff estava voando sob regras de voo por instrumentos, e não por regras de voo visual.

Os investigadores esperam ficar no local do acidente por cerca de uma semana e um relatório completo do acidente pode levar de 12 a 24 meses para ser concluído. Inman afirma que ainda é muito cedo para determinar se a visibilidade reduzida devido às condições climáticas foi um fator para o acidente.

Fonte: G1/Foto: Courtesy John Santoro via AP

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