Bombeiros estimam que ao menos 40 estejam soterrados no litoral de SP

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Os bombeiros estimam que, até o momento, ao menos 40 pessoas estejam soterradas após deslizamentos de terra, ocorridos em decorrência de tempestades que caíram em São Sebastião, no litoral paulista, desde o sábado (18/2). A cidade foi a mais castigada pelas fortes chuvas, registrando até o momento 35 mortes. Outro óbito, de uma criança de 7 anos, ocorreu em Ubatuba.

O governo de São Paulo decretou estado de calamidade pública nas cidades de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba, Bertioga e Guarujá, as mais impactadas pelas tempestades.

Segundo a mais recente atualização da Defesa Civil, são 35 mortos em São Sebastião (31 na Barra do Sahy, um no Morro do Esquimó, um em Boiçucanga e um em Juquehy) e uma morte em Ubatuba. Até por volta das 8h50 desta segunda-feira (20/2), o número de desalojados era de 970 e de desabrigados 747.

A capitã Michele César, subcomandante do 11°Grupamento de Bombeiros, afirmou ao Metrópoles que praticamente toda a costa sul do litoral de São Sebastião foi atingida por deslizamentos 

“Estamos trabalhando em vários bairros aqui do município. [Estimamos] cerca de 40 desaparecidos, mas este número ainda pode variar. O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo está trabalhando na busca de sobreviventes”, frisou.

Os bombeiros atuam em três grandes pontos de soterramento, que é quando há a possibilidade de vítimas sob a terra, na Costa do Sahy, Maresias e na Praia da Baleia.

Das três regiões mencionadas, a Costa do Sahy, até o momento, é o único local onde se tem certeza de que há vítimas soterradas. “Nos demais locais estamos na busca”, explicou a porta-voz dos bombeiros.

A corporação ainda contabiliza o total de pontos de deslizamento ocorridos em São Sebastião. Para isso, faz sobrevoos para identificá-los. O acesso aos ponto mais críticos ainda só pode ser feito por via aérea.

Até a publicação desta reportagem, a Rodovia Doutor Manoel Hyppólito Rego (SP-055) permanecia totalmente bloqueada na altura do km 174, por causa de uma queda de barreira, e entre os kms 136 e 142, também por queda de barreira, além de árvores.

A mesma rodovia permanecia parcialmente interditada nos kms 61, 66, 84, 95, 96, 116, 164, 188 e 237, por causa da quedas de árvores, erosão, queda de barreiras e alagamentos.

*Metrópoles

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