Um cabo investigado pelo Exército por suspeita de usar um carro oficial do então diretor do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo, para transportar as 21 metralhadoras furtadas do armazém de armas apresentou nesta sexta-feira (27) um atestado de saúde para se ausentar do quartel.
A informação foi confirmada pelo Comando Militar do Sudeste, que afirmou que o militar, na presença de sua advogada, apresentou um atestado assinado por psiquiatra.
Cerca de 480 pessoas chegaram a ficar detidas no local enquanto o Exército investigava o furto de 21 metralhadoras. O fato foi notado durante inspeção no dia 10 de outubro, o que levou ao aquartelamento dos militares.
Eles passaram a ser ouvidos como parte das investigações sobre o paradeiro do armamento. As investigações mostram que um militar ou um grupo deles arquitetou, de dentro do quartel, o furto das armas.
Dois modelos desapareceram da base militar: 13 metralhadoras de calibre .50 e oito de calibre 7,62. A primeira categoria, utilizada em cenários de guerra, como no Oriente Médio, é a que mais preocupa os pesquisadores em segurança pública.
*R7/FOTO: REPRODUÇÃO/EXÉRCITO BRASILEIRO