Campanha de vacinação contra a gripe começa em todo o país nesta segunda-feira

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A campanha de vacinação contra a gripe deste ano começou, oficialmente, nesta segunda-feira (7). Na primeira etapa, o governo distribuiu 5,4 milhões de doses para o público-alvo, que inclui idosos, crianças de seis meses a menores de seis anos e gestantes. No entanto, no dia 21 de março, o governo recomendou que estados e municípios iniciassem a estratégia assim que recebessem as doses do imunizante. Esse foi o caso de regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, que já começaram a vacinar os grupos prioritários.

Durante o evento de distribuição dos imunizantes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou que a vacina está disponível durante todo o ano. “Nosso objetivo é fazer com que o Brasil tenha o maior e mais diverso sistema vacinal do mundo. Nossa meta é imunizar 90% do público prioritário, e vamos disponibilizar vacina para isso”, afirmou o ministro. No ano passado, a doença provocou mais de 600 mortes no país.

Neste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses da vacina contra a gripe. Para o primeiro semestre, está prevista a distribuição de 67,6 milhões de doses para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, serão distribuídas 5,9 milhões de doses para a Região Norte. O valor total do investimento é de R$ 1,3 bilhão, e o público-alvo é de 81,6 milhões de pessoas.

A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários do Calendário Nacional de Vacinação, que incluem crianças, gestantes e idosos — um público estimado em cerca de 50 milhões de pessoas.

A campanha será realizada em dois momentos:

  • Primeiro semestre: março/abril, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul;
  • Segundo semestre: setembro, na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região.

Por que a vacinação será dividida?

Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no outono e inverno (entre abril e junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre, geralmente entre setembro e novembro — o chamado “inverno amazônico”. Por isso, o Ministério da Saúde ajustou o calendário para que a vacinação ocorra no momento mais estratégico, proporcionando maior proteção à população.

Grupos prioritários

Além dos grupos que já fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação — como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos —, o público-alvo da estratégia também inclui:

  • Trabalhadores da saúde;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Eficácia

A vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. Em 2025, a vacina contra a influenza conterá as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração pode ser feita junto a outras vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação. O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

 

 

 

 

*R7/Foto: Divulgação 

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