Cartunista Paulo Caruso morre aos 73 anos em São Paulo neste sábado

Publicado em

O caricaturista, ilustrador, chargista e músico Paulo José Hespanha Caruso, mais conhecido como Paulo Caruso, morreu na manhã deste sábado (4), aos 73 anos, no Hospital 9 de Julho, região central de São Paulo.

Em nota enviada pelo Hospital Nove de Julho às 10:18 da manhã deste sábado, o hospital confirma que o cartunista Paulo Caruso estava internado na unidade e que veio a falecer na manhã deste sábado (04/03), mas que ’em respeito à privacidade do paciente e seus familiares, não há mais detalhes a serem fornecidos’.

Ainda não há informações sobre onde serão prestadas as últimas homenagens ao artista.

Paulo Caruso é irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso.

Nascido em 6 de dezembro de 1949, Paulo Caruso cursou arquitetura na Universidade de São Paulo (USP) no início dos anos 1970, mas não exerceu a profissão.

Segundo informações do site do artista, no fim dos anos 1970, Paulo Caruso colaborou em O Pasquim  ao lado de nomes consagrados, como os cartunistas Jaguar (1932), Millôr Fernandes (1923), Ziraldo (1932) e Henfil (1944 – 1988).

Também atuou em várias publicações especializadas em humor e quadrinhos, como, Chiclete com Banana, Geraldão e Pasquim 21, reedição recente do jornal, fechado no início da década de 1990. Também se dedicou à produção de espetáculos musicais e teatrais.

Em 1985, no Salão de Humor de Piracicaba, no interior de São Paulo, uniu a paixão pela música ao amor pelos cartuns e montou uma banda só com cartunistas.

Trabalhos atuais

Atualmente publicava charges na revista “Época” e no programa de entrevistas “Roda Viva”, da TV Cultura. Tinha também um trabalho com histórias em quadrinhos e tocava na banda Conjunto Nacional.

Ao longo da carreira trabalhou para as principais revistas de São Paulo, entre elas, Veja, IstoÉ e Senhor e para os jornais Diário Popular e Folha de S.Paulo.

Em 2004, lançou o livro São Paulo por Paulo Caruso – Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade, em homenagem aos 450 anos da metrópole, no qual tratava do cotidiano paulistano, caricaturando tipos humanos e representando edifícios e vistas panorâmicas da cidade.

O artista recebeu vários prêmios, entre eles, o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA, em 1994.

Cartunistas do mundo inteiro homenagearam as vítimas do ataque ao escritório do jornal satírico francês Charlie Hebdo. No incidente, 12 pessoas morreram, entre elas os cartunistas Georges Wolinski, Stephane Charbonnier (o ‘Charb’), Jean Cabut (o ‘Cabu’) e Tignous. 

Na tirinha publicada pelo chileno Mala Imagen, os cartunistas se defendem com lápis dos dois criminosos que abriram fogo na sede da revista.,

*R7

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Compartilhe

Assine Grátis!

Popular

Relacionandos
Artigos

Caetano Medeiros é o novo Amo do Boi Caprichoso

Do berço dos primeiros cancioneiros do Caprichoso, Caetano traz...

Judoca amazonense Ana Paula Sena é bronze em competição internacional na Alemanha

A judoca amazonense Ana Paula Sena, de apenas 15...

Maria do Carmo mostra comprovantes de IPTU e questiona: ‘quem cobra o prefeito?’

Alvo de ataques e de falsas notícias durante as...

Dado Dolabella assume vício em cocaína e desabafa: “A gente erra”

Pouco mais de um mês após terminar o namoro...