Um laudo mostrou que o garoto Ian, de 2 anos, que morreu no dia 10 de janeiro deste ano, no Hospital João 23, na região centro-sul de Belo Horizonte, sofreu traumatismo craniano provocado por um instrumento como uma barra de ferro ou de madeira. A informação foi divulgada pela Polícia Civil em coletiva à imprensa.
Os investigadores acreditam que o menino foi assassinado. O pai de Ian, Marcio da Rocha Souza, de 31 anos, e a madrastra, Bruna Cristine dos Santos, de 34, são suspeitos do crime. Os dois estão presos desde o dia 9 de janeiro. A principal linha de investigação é de que a mulher começou as agressões, mas ambos teriam participação na morte do menino.
Essa não teria sido a primeira agressão sofrida pela criança. A mãe de Ian já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro para denunciar a violência em 2022. Mas o caso nunca foi investigado, segundo o advogado da mãe.
Investigação
A Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (25) na casa do pai do menino Ian, no bairro Jaqueline, na região norte de Belo Horizonte, e em residências de familiares. Os mandados foram cumpridos após a polícia ter recebido a informação de que a população da região queria incendiar a residência e que familiares do casal já haviam retirado móveis e objetos do local.
Ian foi levado pelo pai, Marcio da Rocha Souza, de 31 anos, até o Hospital Risoleta Neves, na região norte da capital mineira, com ferimentos diversos na região da cabeça e no rosto. A médica, ao fazer o primeiro atendimento, desconfiou da versão apresentada pelo pai, de que a criança teria caído e batido a cabeça no chão da cozinha de sua casa, e acionou a Polícia Militar.
No hospital, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e foi transferida para o Hospital João 23, onde faleceu.
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