Caso Melquisedeque: audiência de instrução e julgamento de acusados acontece nesta sexta (14), em Manaus

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A Justiça do Amazonas marcou para esta sexta-feira (14) a audiência de instrução e julgamento do latrocínio do indígena Melquisedeque Santos do Vale, morto durante um assalto a um ônibus, em Manaus. O caso aconteceu em dezembro de 2021 e causou repercussão nas redes sociais. Dois homens são formalmente acusados do crime.

A audiência vai ser presidida pelo juiz de Direito Anésio Rocha Pinheiro, titular da 9ª Vara Criminal. Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, são acusados de latrocínio.

O processo tem seis vítimas que foram vítimas do assalto, sendo que Melquisedeque Santos do Vale morreu no local do crime.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) apontou, por meio da denúncia oferecida pela promotora de justiça Leda Mara Nascimento Albuquerque, cinco testemunhas de acusação.

Os dois réus estão presos preventivamente, foram intimados e deverão ser apresentados para a audiência que será no modo presencial.

No processo já foram ouvidas quatro vítimas e duas testemunhas. Para a audiência na sexta-feira foram citados dois policiais militares e mais uma vítima.

Até agora o Ministério Público desistiu apenas de uma testemunha. Caso seja possível ouvir todas as testemunhas bem como os réus e não havendo ofício do Ministério Público e da defesa para novas diligências, o magistrado abrirá prazo para os memoriais e, após isso, o processo ficará concluso para sentença.

Caso Melquisedeque

Jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, foi vítima de latrocínio em Manaus. — Foto: Arquivo Pessoal
Jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, foi vítima de latrocínio em Manaus. — Foto: Arquivo Pessoal

Melquisedeque era aprendiz de uma empresa na capital e foi morto enquanto voltava para casa, após um dia de trabalho, com uma cesta de natal para a família.

De acordo com o inquérito policial que investigou o crime e que gerou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os denunciados estariam acompanhados de um terceiro individuo e teriam entrado no ônibus vestidos de “gari” e, em dado momento, anunciado o assalto.

“Com violência e extrema agressividade”, conforme a denúncia do órgão ministerial, passaram a exigir e a recolher os objetos dos passageiros, incluindo os telefones celulares de três mulheres, o telefone e uma quantia em dinheiro de um homem, além da renda do caixa do coletivo.

Ainda segundo a denúncia, enquanto dois homens estariam ameaçando as vítimas e recolhendo seus pertences, o teceiro teria atirado na cabeça de Melquesedeque, que morreu na hora. De acordo com os autos, um quarto elemento daria suporte à ação dos acusados, em outro veículo.

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