Depois de breve suspensão da CPI da Covid, Simone Tebet (MDB-MS) questionou sobre as invoices investigadas. A senadora exibiu vídeo e pontuou que a primeira invoice (apresentada em coletiva de imprensa como falsa pelo ex-diretor-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco e pelo ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência) teria todas as especificações de um documento verídico.
Já a segunda e terceira invoices, apontadas como corretas por Franco e Lorenzoni, teriam erros “grosseiros”, como tradução incorreta e valores modificados (com inserção e depois exclusão dos valores de seguro e frete ao montante de US$ 45 milhões), disse Simone. Além disso, os documentos especificariam 300 mil caixas com 16 ampolas cada, o que somaria um montante de 4,8 milhões de doses, e não 3 milhões, quantidade apresentada no documento.
Para a senadora, houve falsidade de documento privado, falsidade ideológica, direcionamento de empresas para lavagem de dinheiro público. “Tudo isso linka com o caso de crime de prevaricação. Basta saber de quem”, afirmou Simone.
*Agência Senado