Já é quase uma regra as grandes produções do cinema ou da TV recorrerem a diferentes atrizes ou atores para marcar as passagens de tempo de uma história. Também são criadas estratégias para se promover um determinado lançamento, que acaba passando a bola para um nome mais em evidência.
A série “Reis”, da Record, utiliza muito bem este recurso (troca de atores) desde a primeira temporada e praticamente terá um novo elenco na oitava, intitulada “A Consequência”.
Vai na Fé” explora essa alternativa com os protagonistas, abusando do flashback, e “Terra e Paixão”, da mesma Globo, também promoveu suas mudanças, como necessidade artística.
Um caso de sucesso, sempre lembrado e elogiado, envolveu as atrizes Alessandra Negrini (então desconhecida) e Cláudia Raia, por ocasião da minissérie “Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados”(1995).
Enfim, há vários exemplos distribuídos pela história do audiovisual.
Mas evidentemente a dramaturgia oferece outros caminhos e um(a) artista pode tranquilamente liderar uma produção do início ao último capítulo, sem mudança pelo caminho.
Esse é o plano da HBO Max pensado para a atriz que viverá “Dona Beija” nos 40 episódios do remake, previsto para estrear em 2024.
Se nada mudar, a ideia é ter Grazi Massafera fazendo o épico inteiro. Do primeiro ao último momento.
A estrela, vale lembrar, não tem mais contrato de exclusividade com a Globo.
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*Foto: INSTAGRAM@MASSAFERA