Empresa esclarece ‘buraco negro’ na costa da África e põe fim a teorias da conspiração: nada de aliens, Kraken ou Godzilla

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Defensores de teorias da conspiração se animaram na semana passada quando um “buraco negro” foi visto na costa sudoeste da África. Uma enorme mancha escura, do tamanho do estado americano do Texas, subia pelo litoral africano, oriundo da Antártica, e gerava ondas maiores que 25 metros de altura.

A imagem foi produzida pelo Ventusky, um aplicativo que apresenta dados meteorológicos para permitir que as pessoas monitorem a sua evolução em qualquer lugar do mundo.

Segundo o site da empresa, o aplicativo está disponível para qualquer pessoa no mundo e tem a capacidade de ilustrar o movimento de partículas para mostrar dados do vento e outros aspectos atmosféricos.

Na semana passada, o aplicativo mostrou um aglomerado de ondas atingindo mais de 25 metros de altura e abrangendo uma distância maior que o estado do Texas, subindo da Antártica e em direção à costa da África por cerca de 24 horas antes de desaparecer.

O vídeo do padrão climático gerou boatos. Internautas foram às redes para cogitar que se tratava de uma enorme criatura marinha até uma nave alienígena no fundo do mar — ou mesmo a sua sombra. Godzilla, Cthulhu e Kraken foram alguns dos seres citados na web como uma “possível” explicação para o fenômeno. Houve quem afirmasse que se tratava de uma gigantesca criatura despertada pelo eclipse solar da semana passada.

“Todos sabem que o Godzilla vem do mar”, postou um internauta.

Ciente do burburinho que o mapa criou, a Ventusky abordou a situação, dando fim às muitas teorias da conspiração: foi apenas um “erro de software”.

“Apesar dos numerosos relatos de óvnis ou de atlantes lançados do oceano, a imagem de ontem de ondas gigantes perto de África deveu-se a um erro de modelo”, escreveu a empresa. “Felizmente, o nosso fornecedor, o Instituto Meteorológico Alemão @DWD_Presse, já resolveu o problema e a previsão é boa”, emendou.

A empresa acrescentou que o modelo coleta grandes quantidades de dados de navios e boias em todo o oceano, e podem ocorrer problemas com bancos de dados tão grandes. Ainda assim, pode levar algum tempo para descobrir o que causou o erro na semana passada, escreveu a empresa.

“Muitas pessoas ainda não acreditam que foi um erro e preferem acreditar em teorias sobre óvnis”, finalizou a Ventusky.

Fonte: Extra/Foto: Reprodução/X

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