A combinação adversa que envolve a situação financeira da população, a inflação e a baixa rentabilidade tem motivado a perda de espaço da caderneta de poupança na vida das famílias nos últimos anos. Somente no primeiro semestre, a aplicação amargou o maior volume de saques da história.
A combinação adversa que envolve a situação financeira da população, a inflação e a baixa rentabilidade tem motivado a perda de espaço da caderneta de poupança na vida das famílias nos últimos anos. Somente no primeiro semestre, a aplicação amargou o maior volume de saques da história.
A maior perda da série histórica, iniciada em 1995, mostra a manutenção dos resultados negativos contabilizados pela caderneta desde 2021. No acumulado dos últimos cinco semestres, a derrocada da poupança supera R$ 205 bilhões.
A consultora financeira Renata Cavalheiro, da Prosperus, atribui as perdas recentes da poupança ao cenário desafiador enfrentado pelas famílias brasileiras nos últimos anos. “Com o aumento da inflação, a população perdeu seu poder de compra, muitas famílias estão endividadas, e manter uma poupança se tornou algo difícil”, afirma ela.
*R7/Foto: Divulgação