Duane Owen, condenado à morte pelo estupro e assassinato de uma adolescente de 14 anos e uma mulher de 38, em dois casos,em 1984, foi executado na quinta-feira (15) na Flórida. Seus advogados, que alegavam que ele sofria de graves transtornos mentais, tiveram negados dois recursos para suspender a pena capital.
Nesta quinta-feira (15), tanto o juiz Clarence Thomas, da Suprema Corte dos Estados Unidos, como o juiz Rodney Smith, do tribunal do distrito do sul da Flórida, rejeitaram os recursos.
Segundo jornais da Flórida como o Orlando Sentinel, Owen, de 62 anos, recebeu uma injeção letal e foi declarado morto às 18h14 (horário local; 19h14 em Brasília) na prisão estadual do condado de Bradford, no norte da Flórida.
Uma equipe de três psiquiatras indicados pelo governador do estado, Ron DeSantis, para avaliar a saúde mental do réu determinou, em maio, que ele estava “fingindo” ter um transtorno mental grave. A defesa, no entanto, continuou a argumentar que os problemas eram “reais” — esquizofrenia, entre outros — e que, constitucionalmente, ele não poderia receber a pena capital.
“A Flórida pouco se importa com sentenças justas e eficientes, mas Owen […] tem o direito de ser sentenciado de acordo com a Constituição”, disseram os advogados de defesa no recurso apresentado à Suprema Corte, informou o jornal Florida Phoenix na última terça-feira (13).
“Esse direito inclui a capacidade de ter uma revisão judicial significativa das complexas reivindicações constitucionais que ele levantou oportunamente”, acrescentaram os advogados em uma citação, na qual também alegam que foi negado ao réu o devido processo legal.
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*Foto: REPRODUÇÃO/ FLORIDA DEPARTMENT OF CORRECTIONS