George Santos, deputado de origem brasileira, sobrevive a votação e permanece no Congresso dos EUA

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Os deputados da Câmara dos Estados Unidos decidiram não cassar o mandato de de George Santos, um político de origem brasileira, nesta quarta-feira (1º) . Santos é do Partido Republicano, que controla a Casa.

Para ser aprovada, a medida precisava de dois terços dos deputados, o equivalente a 290 votos. No entanto, apenas 24 deputados republicanos votaram a favor da expulsão. Entre os democratas, 32 votaram contra a cassação. O placar foi o seguinte:

  • 213 votaram contra a cassação.
  • 179 votaram a favor da cassação.
  • 19 se abstiveram.

Apesar da vitória de Santos nesta quarta-feira, devem surgir novas propostas para cassar o mandato dele. O comitê de ética da Casa está preparando um relatório sobre as acusações que foram feitas ao deputado, que deverá ser apresentado no dia 17 de novembro, e podem surgir novos pedidos de expulsão.

George Santos inventou diversas histórias durante a sua campanha eleitoral, em 2020. No fim do mês passado, ele foi formalmente acusado na Justiça de 23 crimes. Entre essas acusações, estão as seguintes:

  • Lavagem de dinheiro para usar verba da campanha em gastos pessoais.
  • Ter recebido ilegamente dinheiro de seguro desemprego.
  • Ter cobrado dinheiro do cartão de crédito de doadores de campanha sem o consentimento deles.

Santos afirma que é inocente. Esse é o segundo processo criminal que Santos enfrenta na Justiça dos EUA. Em maio, ele foi acusado de fraude e lavagem de dinheiro. Ele pagou uma fiança US$ 500 mil para não ser preso enquanto aguarda a tramitação do processo.

Na Câmara, foi Anthony D’Esposito, um colega de partido de Santos, que apresentou, na última quinta-feira, uma proposta para expulsar Santos do Congresso.

“George Santos não está apto a servir a seus eleitores como deputado dos Estados Unidos”, disse o D’Esposito.

Filho de brasileiros

Santos é filho de brasileiros. Ele foi eleito por um distrito que inclui partes da cidade de Nova York e subúrbios. Os escândalos começaram logo depois de sua eleição, em novembro de 2022, primeiro enfrentando acusações de que forjou grande parte de seu currículo e, em seguida, as acusações criminais.

Foto: Eduardo Munoz/Reuters

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