O Governo do Amazonas informou, nesta segunda-feira (13), que está à disposição e preparado para realizar o velório do ex-governador Amazonino Mendes. O político morreu neste domingo (12), em São Paulo, após cinquenta dias internado. A causa da morte foi uma infecção pulmonar.
Segundo a administração estadual, que foi gerida pelo ex-governador por quatro mandatos, ainda não há uma definição sobre o funeral do político. No entanto, o Estado já está à disposição e preparado para realizar o velório, mas está aguardando as definições da família.
“Eu coloquei o Estado à disposição para que sejam feitas todas as honras que merecem um chefe de estado. O espaço onde esse velório deve ser realizado, um carro do Corpo de Bombeiros, com todas as honras militares. Mas, é claro, isso também é uma decisão da família e o Estado vai apoiar”, disse o atual governador do Amazonas, Wilson Lima.
Palácio Rio Negro
Por ser um ex-chefe do governo estadual, Amazonino deve ser velado no Palácio Rio Negro, na Avenida 7 de Setembro, Centro de Manaus, onde funcionou por muitos anos a sede do executivo.
No local, já foram velados autoridades, como, o ex-senador Jefferson Peres, em 2008. E o ex-governador Gilberto Mestrinho, falecido em 2009.
Morre o ‘Negão’
Amazonino Mendes, conhecido pelos amazonenses como ‘Negão’, morreu de infecção pulmonar, segundo sua assessoria. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 25 de dezembro.
Essa foi a segunda internação de Amazonino. Em novembro, logo após seu aniversário de 83 anos, o político já havia sido internado na capital paulista para tratar uma crise de diverticulite e uma pneumonia.
Neste domingo (12), logo após a confirmação da morte, políticos e autoridades usaram as redes sociais para lamentar a morte de Amazonino, entre eles o governador Wilson Lima e o prefeito da capital, David Almeida. O estado está de luto por 7 dias e Manaus por cinco.
O presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, também emitiram pesar pelo falecimento do político, que governou o Amazonas por quatro vezes, foi prefeito de Manaus por três mandatos e senador da república.
*g1 Amazonas