Ídolo do Inter, Manga morre aos 88 anos

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Ídolo do Inter na década de 70, o ex-goleiro Manga morreu nesta terça-feira aos 88 anos no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada hoje pela página institucional do Botafogo, onde também atuou durante o final dos anos 60.

Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, lutava contra um câncer de próstata e estava internado no Hospital Rio Barra. Ele nasceu em 26 de abril de 1937, em Recife. O velório acontecerá no Salão Nobre de General Severiano, a partir das 8h desta quarta-feira e seguirá até às 10h15, aberto aos torcedores. O sepultamento está marcado para 11h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

Manga começou sua carreira em 1955, no Sport, e de lá seguiu para o Botafogo. No Rio, Manga era o primeiro nome do estrelado alvinegro que contava com Nilton Santos, Didi, Garrincha, Zagallo e Amarildo. Suas grandes atuações chamaram a atenção de Vicente Feola, técnico da seleção, que o convocou para a Copa do Mundo de 1966. Três anos depois, transferiu-se para o Nacional, de Montevidéu, onde permaneceu até ser contratado pelo Inter, em 1974.

Goleiro histórico no Inter

Em Porto Alegre, Manga fez história. Bicampeão brasileiro, três vezes vencedor do Campeonato Gaúcho, encantou colorados e coloradas por seu gigantismo debaixo das traves. Magistral na defesa de cobranças de falta, excelente nas reposições, preciso para não ser enganado pelos chutes mais venenosos, “Manguita” pode se orgulhar de ter sido praticamente perfeito durante os anos em que defendeu o Colorado.

Durante a época em que defendeu o Inter, Manga duelou contra Nelinho, na decisão do Campeonato Brasileiro de 1975. O lateral direito executava cobranças de falta venenosas e o goleiro fazia defesas espetaculares.

Foi nesta época, mais precisamente em 1976, que teve seu maravilhoso currículo recompensado com a oficialização do Dia do Goleiro na data de seu aniversário. Uma homenagem justa a um dos maiores arqueiros da história do país.

Após deixar o Inter, passou por Operário-MS e Coritiba antes de jogar no Grêmio, entre 1979 e 1980. Encerrou sua carreira no Barcelona de Guayaquil, em 1982, deixando uma marca de coragem, técnica e carisma, tão bem expressada em seus dedos quebrados pelo arrojo nas defesas.

Ficha técnica

1955-1959| Sport

1959-1968| Botafogo

1969-1974| Nacional-URU

1974-1976| Internacional

1977-1978| Operário-MS

1978| Coritiba

1979-1980| Grêmio

1981-1982| Barcelona-EQU

 

 

 

*R7/Foto:  CP Memória

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