Dezenas de milhares de israelenses participaram de protestos neste sábado (8) contra os planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para aumentar o controle que governo exerce sobre a Suprema Corte do país.
Israel vive uma série de protestos contra os planos para alterar o Judiciário, que foram suspensos no mês passado devido a uma onda de greves e manifestações em massa.
Nos últimos dias houve uma série de ataques partindo do Líbano e da Síria em direção a Israel. Os israelenses revidaram atacando Gaza.
Manifestações de muçulmanos em Jerusalém
Este é mês sagrado muçulmano do Ramadã. Ao redor da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém, dezenas de milhares de fiéis participaram de orações noturnas, mesmo com a preocupação com uma possível batida policiai noturna (nesta semana, policiais interromperam cerimônias na mesquita).
Esse foi o estopim para que começassem seguidos bombardeios contra Israel e ataques israelenses em Gaza e no sul do Líbano.
Os israelenses também estavam nervosos após um atropelamento em Tel Aviv na sexta-feira que matou um italiano e feriu outros cinco turistas, horas depois que um ataque com armas de fogo matou duas irmãs israelenses e feriu sua mãe perto de um assentamento na Cisjordânia ocupada.
Netanyahu mobilizou reservistas da polícia de fronteira e ordenou ao exército que reforce as posições de segurança para evitar possíveis problemas, em meio a pedidos de calma das Nações Unidas, União Europeia e Estados Unidos.
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