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Juscelino Filho distorce decisão do STF que devolveu cargo de prefeita à irmã

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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), distorceu decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso que devolveu o cargo de prefeita de Vitorino Freire (MA) a Luanna Rezende. Os dois são investigados no âmbito da Operação Benesse da Polícia Federal (PF). Luanna é irmão do ministro.

Em nota publicada nesta sexta-feira, 15, Juscelino Filho disse que o STF reconheceu que “sempre agimos da maneira correta”, o que não é verdade. Barroso não analisou o mérito da investigação Na realidade, o magistrado devolveu o cargo a Luanna ao entender que o afastamento não é mais necessário. Ele destacou ainda que a Prefeitura de Vitorino Freire exonerou uma servidora investigada e suspendeu o pagamento a empresas supostamente envolvidas no esquema, após os mandados de busca e apreensão no dia 1º de setembro.

“Nesse contexto, verifico que a medida de afastamento cautelar da função pública cumpriu o seu propósito e não mais se justifica à luz do princípio da proporcionalidade”, escreveu o ministro do STF.

O objetivo do afastamento de Luanna da prefeitura de Vitorino Freire, segundo a decisão do magistrado, tinha como efeito imediato a “interrupção da engrenagem criminosa, preservando o Erário, evitando a continuidade dos delitos e que o cargo fosse utilizado para dificultar as investigações”. A decisão foi tomada nessa quinta-feira, 14.

A Operação Benesse investiga os crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e desvio de emenda parlamentar. A investigação é baseada em uma série de reportagens do Estadão, que revelou o uso do orçamento secreto por Juscelino Filho para asfaltar uma estrada que corta fazendas da família dele, em Vitorino Freire.

Estadão também mostrou que ao menos quatro empresas de amigos, ex-assessoras e uma cunhada do ministro das Comunicações ganharam mais de R$ 36 milhões em contratos com a prefeitura de Vitorino Freire. Há aspectos em comum entre as beneficiadas. Todas intensificaram os negócios a partir de 2015, quando Juscelino assumiu pela primeira vez uma cadeira de deputado – três foram abertas no início do mandato.

De acordo com a PF, se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.

*Estadão Conteúdos

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