A Justiça do Amazonas manteve a prisão da mulher de um policial civil que atirou contra um advogado, durante uma confusão em um condomínio de Manaus. O caso aconteceu na noite de sexta-feira (18), em um condomínio na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
Na decisão, a juíza Eulinete Tribuzy, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva e disse que a soltura da mulher atenta contra a ordem pública e põe em risco a aplicação da lei penal.
“Entendo que, pela natureza da infração e diante da circunstância flagrancial, a indiciada solta atenta contra a ordem pública e põe em risco a segura aplicação da lei penal, exigindo-se o caso a manutenção da segregação cautelar dela. Assim, converto a prisão em flagrante em preventiva”, decidiu.
A mulher deve ser levada ao Centro de Recebimento e Triagem (CRT), e de lá será levada para uma unidade prisional da capital.
O crime
De acordo com registros das câmeras de segurança do condomínio, a briga começou após uma babá, que é funcionária do advogado, passar ao lado do casal na saída do elevador do condomínio.
À Rede Amazônica, a funcionária da vítima disse que a mulher do investigador chegou a agredi-la verbalmente e, em seguida, partiu para agressões físicas.
O advogado, então, correu para apartar a briga entre as mulheres. Imagens do circuito interno de segurança registraram o momento em que o homem tentou controlar os ânimos.
A gravação mostra, ainda, o momento em que o investigador repassa uma arma para a mulher. Com o revólver nas mãos, ela disparou contra o advogado, que foi atingindo na panturrilha esquerda.
O advogado foi atendido e levado para um Serviço de Pronto Atendimento (SPA), na capital. Após os procedimentos, ele foi liberado.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM), por meio do Sistema de Prerrogativas, afirmou que está acompanhando o caso.
*g1 / Foto: Reprodução