Leclerc pode acionar cláusula de saída da Ferrari, diz jornal italiano

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Embora tenha tido um salto de desempenho nas últimas duas corridas e pulado do quarto lugar para a vice-liderança da F1, a Ferrari ainda parece não ter encontrado a constância necessária – para agora, e após 2026. Por esse motivo, o jornal italiano “Corriere della Serra” revelou que Charles Leclerc poderia acionar uma cláusula de liberação em seu contrato com a escuderia caso não a considerasse competitiva sob as novas regras do próximo ano.

O atual vínculo de Leclerc com a Ferrari vai até 2029. Ainda segundo o periódico, a Mercedes e a Aston Martin seriam opções para ele; a primeira ainda não renovou o contrato de George Russell, que termina neste ano, e avalia uma possível extensão na casa dos 30 milhões de dólares (R$ 166 milhões).

A segunda, por sua vez, contará com Fernando Alonso e Lance Stroll até o próximo ano; o bicampeão, porém, já reconheceu que sua permanência além de 2026 vai depender do que o time poderá oferecer em termos de desempenho – sobretudo após a chegada do projetista ex-RBR, Adrian Newey.

O ano de 2026 é decisivo por se tratar do campeonato em que serão introduzidos os novos carros e motores da F1. A expectativa é de fomentar as disputas entre as equipes – que receberão uma 11ª rival, a Cadillac – e modernizar ainda mais os veículos. Nesta semana, a categoria divulgou o calendário do próximo ano, com 24 etapas confirmadas e a estreia do GP de Madri.

A Ferrari ocupa o segundo lugar no Mundial de construtores, 197 pontos atrás da líder McLaren. Mas, o início de temporada da escuderia não foi tão bom: além de uma desclassificação dupla no GP da China por irregularidades técnicas, chegou a fazer o segundo pior começo de ano do século, somando só 17 pontos após três etapas – mesmo com o triunfo de Lewis Hamilton na corrida sprint chinesa.

A equipe levaria seis GPs para obter seu primeiro pódio de 2025: com o terceiro lugar de Leclerc na Arábia Saudita. O monegasco, porém, conseguiu outros dois top 3 de forma sucessiva no GP de Mônaco e, por último, na Espanha, resultados que alçaram a escuderia à vice-liderança da F1.

Leclerc, quinto no campeonato de pilotos, tem acumulado vitórias na F1 desde sua migração da Sauber para a Ferrari em 2019 – exceto em 2023. Seu último triunfo foi no GP dos Estados Unidos do ano passado, temporada vencida por Max Verstappen e na qual ele foi terceiro.

Ainda assim, o piloto de Mônaco não protagoniza uma briga pelo campeonato desde 2022, quando enfrentou o holandês da RBR e acabou perdendo para o rival.

A Ferrari, por sua vez, bateu na trave no ano passado, aproveitando a queda de rendimento da RBR; no entanto, ficou a só 14 pontos de bater a campeã McLaren no campeonato de construtores. O time não é campeão desde 2008, quando foi representada pelo vice-campeão Felipe Massa; o último título de pilotos foi de Kimi Raikkonen, em 2007.

Ferrari busca reforço técnico

A temporada de 2026 de fato é uma preocupação da equipe, que segundo o ex-piloto e jornalista italiano Franco Nugnes, está contratando novos funcionários da área técnica visando o carro do próximo ano. Porém, alguns engenheiros estariam rejeitando propostas da escuderia, ainda de acordo com a imprensa italiana.

Fonte: Globo Esporte/Foto: Jay Hirano/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

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