“Guerra é a “luta armada” entre nações ou entre partidos de uma mesma nacionalidade ou de etnias diferentes, com o fim de impor supremacia ou salvaguardar interesses materiais ou ideológicos. Pode ser, também, entendida como qualquer combate com ou sem armas” (Dicionário Oxford Languages). A Guerra é um ambiente de violência física, moral, política, social e religiosa. A Declaração de Guerra jamais será piedosa na sua essência. A atual situação político-social do país pode ser didaticamente comparada ao que ocorre no ambiente de guerra entre a Rússia e a Ucrânia. De um lado estão os aliados, ora parceiros ora neutros, mas nunca adversários, a Rússia e a China. Do outro lado está a Ucrânia e seus aliados, União Europeia (28 países), Inglaterra e EUA. Numa comparação didática, o Congresso Nacional seria a Ucrânia (partidos de Oposição ao governo), contendo internamente uma oposição de parte da Criméia no seu território (partidos do governo). Rússia e China seriam respectivamente, o Executivo e o Judiciário, em hipótese. As Forças Militares permanecem na angustiosa expectativa criada “entremuros”. Afinal, “a guerra é a continuação da política por outros meios”(Clausewitz). Por enquanto, a política tem o poder dos próprios meios. Os primeiros “100 dias” têm sido de acusações e defesas. Apontar “erros” do governo é o que mais faz a oposição de Direita. Cometer erros é o que mais faz o atual governo. Pelo menos sob a ótica da mídia de Direita. Briga de “rato” e “gato”. Passado esse período inicial com domínio de “atos de inquietação”, de um lado e de outro, agora está ocorrendo a formalização da “Declaração de Guerra”, que não se sabe onde vai dar. A questão central é a instauração da “CPMI de 8 de janeiro” marcada para iniciar após a leitura do documento de instauração em 18/04/2023, ontem. Essa leitura deveria ser comandada pelo Presidente do Senado, mas ele mudou a data para o dia 26, próximo. Segundo a oposição, foi uma manobra para “alterar” a lista de assinantes favoráveis à CPMI, via “benesses” de última hora sabe-se lá vindo de onde. Sinal de perigo? A “Declaração de Guerra” foi efetivada logo após a sessão do Congresso que redefiniu a tal data. Como “guerra é guerra”, a oposição “cruzará os braços” e não permitirá a votação de nenhuma pauta, obstrução total, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados e demais Comissões. Ou seja, nada será votado até o dia 26/04/2023. Sem “braço amigo”, os Congressistas de Direita tomaram para si o direito constitucional que o voto do povo lhes outorgou, para defender o país e o seu povo das “garras” dos que “trocam” florestas e rios por “CANAPÉS E UÍSQUE”.
Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.
Elias do Brasil, mais uma leitura perfeita do quadro atual. A quebra de braço política é essencial na tentativa de amainar exarcerbações que os atores políticos insistem em provocar.
Excelente pintura…
Mas, enquanto isso, a China vem vindo a galope 😔