Não se deve esperar das Forças Armadas, em particular do Exército, mais do que se teve até agora. Porém, a Esquerda só tende a “apertar o cinto”. As Forças Armadas, apesar de defenderem a ideia, não são, na sua essência, “democráticas”; elas são quase “autocráticas”, considerando a cadeia de comando. Num quartel qualquer, há a cadeia de comando, com o Estado-Maior (EM) assessorando o comandante. Esses oficiais do Estado-Maior, normalmente composto de capitães, majores e tenentes-coronéis (ou equivalentes), assessoram o comandante quando há uma “missão” e discutem as ideias (linhas de ação) até o momento que o comandante “decide” o que fazer. Se o comandante tiver “bom senso”, a sua decisão, em geral, será uma solução mediana proposta pela maioria do seu “EM”. Porém, há os que, mesmo antes da reunião de Estado-Maior, já têm a decisão na cabeça. Apenas se reúne para confirmar o que pensa ou, no mínimo, para seguir o protocolo. Nenhum comandante é obrigado a decidir “pela maioria”. O “resto do pessoal” cumpre ordens ou vai para a cadeia por indisciplina. A Esquerda atual utiliza os “meios pacíficos” da doutrina Gramsciana para se apoderar do poder, com promessas impossíveis e métodos desvirtuantes que visam destruir ou enfraquecer os principais “pilares” da doutrina da Direita: família, propriedade, pátria e Deus. Os iludidos e “oportunistas de meia tigela” acreditam, defendem, votam e até morrem por ela. Depois que assumem o poder, erroneamente retornam aos métodos de Stálin e Cia. contra o povo e contra tudo o que lhe opõe. Seria um “noivo” de olhar liberal que, depois do casório, bate na mulher. Há no horizonte próximo uma nuvem negra “carregada” de intolerância e de injustiça que são os “temperos” históricos de derramamento de sangue pela violência. Se fossem “dois moleques brigões”, se colocaria a Esquerda e a Direita de castigo até que se entendessem. Parece que um fica olhando o outro dar uma “bobeada” para “contar” para o “papai” e aguardar a “surra” no outro. Deus também cansa. O “coração” do Brasil está um caos, tomado pela intolerância e pela luta por direitos “subtraídos”, pelo menos o direito de “conferir os votos” da última eleição. Tudo na Constituição assaz esquecida. O povo em incansável manifestação contra o novo governo e pedindo ajuda às Forças Armadas, deu uma “tropeçada” e, agora, está “acuado” entre o “céu e o inferno”. Seria melhor “sair de mansinho” e arriscar tomar uma “surra” ou aguardar a “cavalaria” de Gengis Khan, com seus arqueiros à galope? DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS.
*Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.