Cientistas dos Estados Unidos acreditam que um dia a expectativa de vida poderá ultrapassar aos 140 anos. Embora pareça uma estimativa ousada, os pesquisadores da Universidade da Geórgia afirmam que ainda não chegamos ao limite máximo da longevidade humana.
Em um artigo publicado na quarta-feira (29/3) na revista PLOS One, o professor David McCarthy conta que as pessoas nascidas entre 1900 e 1950 estão experimentando um adiamento da mortalidade sem precedentes. Mas elas ainda são jovens demais para quebrar recordes de longevidade.
O grupo de estudo de McCarthy analisou a expectativa de vida ao longo dos séculos em 19 países para tentar determinar quanto tempo as pessoas podem viver, e entender se a população está vivendo mais, menos, ou se a longevidade está estagnada.
Eles acreditam que a idade máxima aumentará drasticamente entre as pessoas nascidas na primeira metade do século 20 em comparação às dos séculos anteriores. Uma pessoa nascida entre 1910 e 1950 poderia, por exemplo, viver tranquilamente até os 120 anos.
“Nossas estimativas indicam que há 95% de chance de que a última mulher sueca nascida em 1950 só morra com idade entre 117 e 125 anos. Portanto, em algum momento entre 2067 e 2075”, diz.
Os homens nascidos em 1970, por sua vez, poderiam chegar aos 141 anos. E as mulheres do mesmo ano viveriam até os 131 anos se as projeções se concretizarem. “À medida que esses grupos atingem idades avançadas nas próximas décadas, os recordes de longevidade podem aumentar significativamente”, afirma McCarthy.
Recorde de longevidade
O recorde de longevidade é da francesa Jeanne Louise Calment. Os registros mostram que Jeanne viveu até os 122 anos e 164 dias. Ela faleceu em agosto de 1997, em uma casa de repouso no sul da França.
*Metrópoles