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31 DE MARÇO

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“Quanto mais se esmaga a flor, mais ela exala o seu perfume” (autor desconhecido). A “Guerra Fria” foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial, em 1945. O governo dos Estados Unidos apoiou os regimes de Direita em todo o mundo (inclusive o Brasil), enquanto o governo soviético financiou partidos e revoluções comunistas. Foi um “embate ideológico” entre a Direita e a Esquerda mundial. Aqui, no Brasil, esse “embate ideológico” ocorreu, principalmente, no início dos anos 60 e desencadeou a reação armada de Direita contra a Esquerda, ocorrida em 1964, com as Forças Armadas, aliadas ao povo e aos políticos de Direita, rechaçando os comunistas e realinhando o destino do Brasil. Naquela época, a Esquerda foi financiada pela União Soviética, diretamente, e indiretamente através do governo cubano de Fidel Castro. Tanto a União Soviética quanto Cuba treinaram brasileiros para as ações de “guerrilha urbana e guerrilha rural” que ocorreram no Brasil, antes, durante e, principalmente, depois de 1964. Uma parte das lideranças da Esquerda atual no Brasil participaram, como guerrilheiros, da “luta armada”, como a ex-presidente Dilma Roussef, José Dirceu, José Genuíno etc. Eles empunharam armas e atiraram. E não tem por que não aceitar uma situação de combate. Afinal, “combatentes”, de um lado e outro, lutam com armas. É passado. “A principal entre as forças que afetam a insensatez política é a ambição do poder, designada por Tácito como a “mais flagrante de todas as paixões.” (TUCHMAN, 1985, p. 387). Napoleão não ouviu o conselho do seu ministro Charles Talleyrand quanto à impossibilidade de êxito numa campanha em território russo. Napoleão, então, invadiu a Rússia com um exército de 500 mil homens e teve que se retirar de lá com menos de 30 mil homens. Seu destino, logo após, foi a prisão e a morte na ilha britânica de Santa Helena (1821). Quando um líder se enfronha na sua ambição pelo poder, na sua vaidade e abraça a insensatez tornando-a a sua aliada nas decisões, o seu destino pode ser o de Napoleão. Quando se tenta “esmagar” a história de uma Nação, de um povo livre e de um Exército jamais derrotado, a “flagrância” dos canhões “esmagados” não será perfume de flores.
Elias Do Brasil

3 COMENTÁRIOS

  1. Perfeito, Elias do Brasil! Visão histórica sempre precisa, no entanto foi um “acidente” que revelou o início da ação armada dos inimigos internos, em meados da década de 1960. Os “canhões” ainda não foram esmagados: aguardam intocados, mas em velada prontidão, que as Instituições retomem a prática da Democracia.

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