Marinha atualiza lista de nomes de ciclones na costa do Brasil

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A Marinha do Brasil atualizou a lista de nomes em tupi-guarani designados para os próximos 32 ciclones tropicais e subtropicais que se formarão na costa do Brasil (veja lista abaixo).

Pelos registros modernos, o único ciclone tropical (ou furacão, como são chamados) que atingiu o Brasil foi o Catarina, em 2004. Com ventos de mais de 180km/h, ele deixou mais de 27,5 mil desalojados, quase 36 mil casas danificadas, 518 feridos e 11 mortos.

Como não existiam regras de nomeação à época, após a ocorrência do Catarina, a Marinha decidiu fazer um monitoramento desses sistemas e criar uma lista de nomes tanto para ciclones tropicais como subtropicais.

Por isso, quem faz o trabalho de nomeação desses fenômenos no país é a Diretoria de Hidrogafia da Marinha, que agora atualizou a lista dos novos nomes. São eles:

  • Akará (Espécie de peixe)
  • Biguá (Ave marinha)
  • Caiobá (Habitante da mata)
  • Endy (Luz do fogo)
  • Guarani (Guerreiro)
  • Iguaçú (Rio grande)
  • Jaci (Lua)
  • Kaeté (Mata virgem)
  • Maracá (Instrumento indígena)
  • Okanga (Madeira)
  • Poti (Camarão)
  • Reri (Ostra)
  • Sumé (Deus da agricultura)
  • Tupã (Deus do trovão)
  • Upaba (Lagoa)
  • Ybatinga (Nuvem
  • Aratu (Caranguejo)
  • Buri (Palmeira)
  • Caiçara (Cerca)
  • Esapé (Iluminar)
  • Guaí (Pássaro)
  • Itã (Concha)
  • Juru (Foz)
  • Katu (Bondade)
  • Murici (Arbusto do cerrado)
  • Oryba (Felicidade)
  • Peri (Planta d’água)
  • Reia (Realeza)
  • Samburá (Cesto indígena)
  • Taubaté (Pedras altas)
  • Uruana (Tartaruga do mar)
  • Ytu (Cachoeira)

A nova nomenclatura passou a entrar em vigor desde o dia 1º de março de 2023.

Segundo a Marinha, a escolha dos nomes na língua tupi foi decidida juntamente com o Inmet, a Força Aérea e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a prática de nomear esses eventos é importante porque promove uma rápida identificação dessas tempestades em mensagens de alerta: são nomes mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos.

A OMM mantém uma lista rotativa de nomes apropriada para cada região do globo que é submetida pelos serviços meteorológicos nacionais de seus países membros.

Cada região do planeta tem uma regra e se um ciclone for particularmente mortal ou importante, seu nome será retirado e substituído por outro. O nome Ida, por exemplo, dado ao ciclone que devastou o nordeste dos Estados Unidos em 2021, foi “aposentado” pela organização no último mês de abril.

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