Conhecer de perto o trabalho e a postura do vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo, foi uma grata surpresa que merece ser compartilhada. Recentemente, tive a oportunidade de recebê-lo em Manaus durante a audiência pública Salve o Centro, e posso afirmar: em tempos de vaidades infladas e promessas vazias, Mello é uma exceção inspiradora.
Com uma trajetória marcada pela responsabilidade, pela disciplina e pela entrega concreta de resultados, Mello Araújo mostra que é possível governar com propósito claro e foco absoluto no interesse público. Ele é resolutivo. Não se esconde atrás de discursos prontos, nem transfere responsabilidades. Quando há um problema, ele vai até o ponto crítico, conversa com quem enfrenta a situação na ponta e só volta quando consegue apontar soluções reais.
Talvez o que mais chame a atenção seja sua simplicidade. Vice-prefeito da maior cidade das Américas, poderia – como a maioria faz, se cercar de todo tipo de privilégios. Mas opta pelo caminho inverso: trabalha com uma equipe enxuta, se desloca de metrô para sentir de perto como funciona a máquina pública, e dá prioridade absoluta à sua família e à própria saúde, porque entende que liderar bem também exige equilíbrio pessoal.
É raro encontrar um político que acredita genuinamente no poder da construção coletiva e, mais do que isso, acredita nas pessoas. Mello não tem as bandeiras da conveniência. Ele escolhe as causas certas, mesmo que sejam as mais difíceis, porque sabe que governar é enfrentar, não apenas administrar. Sua passagem por Manaus foi uma aula de propósito, coragem e humildade.
O que se vê em Mello Araújo é um homem que não se deixa contaminar pelos holofotes da política. Ele quer resultados e quer que eles sejam percebidos na vida das pessoas comuns. Talvez por isso inspire tanto respeito. Porque o que ele faz não é retórica: é compromisso.
Se São Paulo tem hoje alguém que acorda cedo para cuidar dela, esse alguém é o Coronel Mello Araújo. E nós, em Manaus, tivemos o privilégio de constatar isso de perto. Quem imaginaria que alguém pudesse realmente enfrentar de frente um problema tão delicado como as áreas concentradas de uso de drogas — as chamadas cracolândias — e a situação das pessoas em situação de rua?
Boa parte dos governos, infelizmente, não ousa mexer nessa questão. Trata-se de um problema tão sério e tão desumano que muitos preferem ignorar. Assim, as grandes cidades acabam abandonando seus centros históricos, quase como se quisessem evitar enxergar de perto tanto sofrimento, fruto do descaso e da criminalidade. Muitos preferem dar as costas.
Aparentemente, os governantes, acreditam sempre ser mais fácil fingir que não existe do que encarar o problema e buscar soluções efetivas que melhorem a vida da cidade, de seus cidadãos e do comércio local. Obrigada, Mello Araújo, pela aula viva de dignidade e cidadania que você nos brindou em Manaus.
Por: Coronel Rosses