Depois de viajar ao Brasil para assistir a um casamento, Vienna Skye e sua mãe tiveram um tempo extra inesperado no país. Depois de quatro dias de atraso nos voos, a dupla de mãe e filha conheceu profundamente o aeroporto do Rio de Janeiro.
Em seu Instagram pessoal, onde acumula mais de 100 mil seguidores, Vienna, de 25 anos, detalhou a experiência de “morar no aeroporto” em um vídeo que já ultrapassa as três milhões de visualizações. No clipe, ela mostra imagens suas e de sua mãe, Donna, em seu quarto dia a espera de que a companhia aérea United Airlines liberasse seu voo de volta para Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos.
“Não dormi, porque a United Airlines vem cancelando, continuamente, meu voo por quatro dias consecutivos. Estou presa no aeroporto do Rio de Janeiro sem ter absolutamente nenhum lugar para dormir”, conta Skye na narração do vídeo.
A modelo e criadora de conteúdo radicada em Nova York chegou ao aeroporto carioca em uma tarde de domingo e só conseguiu pousar nos EUA na quinta-feira seguinte.
Como ela explica em seu vídeo viral, a prolongada viagem para casa tornou-se ainda mais frustrante devido a uma série de episódios inconvenientes. Ela e outros viajantes embarcaram e desembarcaram na mesma aeronave várias vezes durante o atraso de vários dias, e eles tiveram que sair da área de embarque cada vez que foram retirados da aeronave, o que significa que Vienna teve que recuperar sua bagagem despachada três vezes.
Ela e a mãe também passaram pela alfândega brasileira seis vezes quando, normalmente, só teriam que ter passado duas, uma na entrada e outra na saída do país.
A modelo ainda conta que a United hospedou todos os passageiros em um hotel em sua primeira noite extra no Rio. Durante os dias seguintes, porém, ficou difícil encontrar horários e lugares para descansar, porque a companhia atrasava continuamente o voo, o que significava que mãe e filha tinham que ficar de prontidão e esperar por atualizações no aeroporto. “No final das contas, não houve explicação”, diz. “Eles só ficavam dizendo que estava em manutenção.”
Vienna também afirma que a tripulação do avião não simpatizou muito com a situação dos passageiros, mas ela entende que eles ficaram presos nas mesmas circunstâncias difíceis. “Havia uma pessoa idosa com sua esposa ou filha, não tenho certeza, que precisava de medicação, e [os comissários de bordo] não estavam sendo nada solidários”.
Em seu vídeo, ela ainda relembra sua última tentativa de deixar o Brasil com sua passagem original da United: “Por volta das 21h do meu terceiro dia, me preparei para embarcar no voo que deveria saber que não iria decolar”. Eventualmente, o piloto afirmou que não “se sentia confortável voando” e os membros da tripulação aconselharam os passageiros a procurarem opções com outras companhias aéreas, uma vez que não havia mais planos de remarcar o voo.
“Restavam apenas dois assentos em outro voo que decolaria no dia seguinte. Os reservei assim que nos disseram que haviam cancelado”, diz Skye. As novas passagens dela e de Donna para casa – um voo da Delta para o aeroporto LaGuardia, na cidade de Nova York – custaram quase US$ 4 mil no total (mais de R$ 20 mil na cotação atual).
“Eu sabia que isso era uma loucura, mas foi o que fomos aconselhados a fazer”, lamenta a modelo. De acordo com ela, a companhia aérea reembolsou metade de sua passagem original de ida e volta para o Brasil, mas, apesar de suas extensas tentativas de comunicação com os funcionários da United, ela ainda não foi compensada pelas novas passagens aéreas.
Fonte: Vogue/Foto: Reprodução/Instagram
